terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CARTA DO PREFEITO - Transporte coletivo: mais transparência


A partir de hoje (16/2) um passo importante da Administração Pública de Joinville será dado sobre o debate da tarifa de ônibus. Tema polêmico, a partir do encontro que tive com os empresários do transporte coletivo. Uma enxurrada de cartas, e-mails, críticas e muitas sugestões, absolutamente legítimas, considerando que este encontro possibilitaria o aumento sugerido pelas empresas. Ledo engano.Durante minha trajetória política acompanhei diversas manifestações a cada aumento, dadas em comum acordo entre Prefeitura e concessionárias. Por outro lado, também participei de encontros em diferentes segmentos, discutindo uma planilha aberta, até para conhecer a realidade das grandes empresas que temos aqui.Sempre defendi o diálogo e, principalmente a transparência. Nunca admiti que a população não participasse desta discussão que, nas gestões passadas, seguiam a quatro paredes. No "canetaço", como diz nosso povo. Não quero aqui desmerecer o trabalho das concessionárias, mas o fato de nunca abrirem tal planilha é um retrocesso a todos os joinvilenses, principalmente aos milhares de usuários do transporte coletivo. A partir disso, atendi os empresários. Ouvi as reivindicações, recebi uma planilha justificando a necessidade do aumento. Nesta conversa, também solicitei mais detalhamento nos serviços, a extinção do 'Pega Fácil', por exemplo, os corredores de ônibus, o bilhete eletrônico, a dispensa dos cobradores. Enfim, um debate saudável que deve ser feito de forma respeitosa, mas com muita honestidade.Bem, a abertura desta planilha de custos à população pode representar o marco de uma gestão que pensa para todos. Que quer debater sim com a comunidade. Seja com reuniões regionais, com audiências públicas, com a participação dos vereadores que são seus representantes na Câmara. A responsabilidade do aumento ou não do preço das tarifas deve ser dividida e não ficar nas mãos apenas do Prefeito. Conto com uma equipe técnica, na Seinfra, que vê com muito rigor a planilha apresentada, mas que estuda um novo documento a partir do que é previsto em lei. Coincidentemente esses dois estudos nunca fecharam nos anos anteriores. E acredito que é nessa diferença que poderemos encontrar a saída para este impasse.Em centenas de cidades espalhadas pelo país, a discussão das planilhas mostra que esse não é um problema só de Joinville. Mas sim da vontade política de cada gestor. Há municípios pedindo interferência do Ministério Público, outros ainda, contam com auditorias. Ora, a solução parece mais simples. Cabe ao Prefeito então abrir e rever os números com a população. E é este o meu compromisso com Joinville. O primeiro passo será dado hoje, com a disponibilizarão da planilha de custos das empresas no site da Prefeitura. É claro que simplesmente colocar a planilha ali, aparentemente não mudam nada as discussões. Isso porque são tabelas técnicas, difíceis de entender.Há os que dizem que a elaboração seja justamente para dificultar o entendimento por parte das pessoas, leigas na maioria. Cabe lembrar que a planilha de custos foi elaborada pela Prefeitura em 1998 se constitui vários itens como despesas que vão do comubustível, lubrificantes, uniformes, encargos sociais frota, seguro, IPK (índice de passageiros por quilômetro) e até assistência social. É preciso humanizar e traduzir esses números. E não só no transporte coletivo. A idéia da transparência também valerá, em breve, para as nomeações do governo, no orçamento do município, bem como as dívidas e empenhos da Prefeitura. Nunca antes disponibilizadas aos joinvilenses.Tenho certeza de que é um passo importante, esperado há tanto tempo, e que poderá representar de fato, a participação popular para um assunto que é de todos. Carlito Merss Prefeito de Joinville

14 comentários:

  1. Muito importante a disponibilização, mas ainda precisamos de maiores explicações.
    Questões como a economia com a criação dos corredores de ônibus, ganhos com publicidade nos vidros traseiros (Bussdoor) e a economia que a retirada das "deficitárias" linhas de pega-fácil, onde que entram? Se antes, com todos os entraves alegados pelas empresas para retirar as linhas, o preço de R$2,05 cobria, imagine agora que não tem mais nada disso? Talvez devamos pensar numa REDUÇÃO de tarifa. Audiência pública já!!!

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  2. Pois bem. A planilha que foi disponibilizada está em PDF, porém espero que para o Prefeito fora repassada em xls (formato excel). Já explico o motivo...
    No caso do fornecimento da planilha neste formato, e claro, com todas as fórmulas, sem edição, seria fácil para qualquer um com um pouco de esperiencia no assunto decifrar os pesos e medidas da tal planilha de custos.
    Sendo assim, faríamos uma planilha de trás para frente aonde inserimos o valor da passagem (R$ 2,00 por exemplo) e descubririamos quais as metas a serem atingindas para custos fixos, operacionais etc. Claro que não teríamos como baixar o díesel por mágica, muito menos os peneus, mas assim seria possível ver aonde realmente estão os gargalos a serem resolvidos. Uma boa idéia aos senhores seria a aprovação pela câmara de vereadores de que, em sendo um serviço público, CONCEDIDO pelo poder público, que seja obrigatório a realização de pregão eletrônico para o fornecimento de peneus, diesel, material de manutenção dos ônibús. Também uma ótima idéia seria reduzir o custo administrativo das empresas como por exemplo o salário dos diretores poderiam, temporariamente ser diminuídos, até que se passe este período "terrível" de crise... E por fim, como o preço do díesel deve ter sido estimado para o período, há de se salientar que em uma projeção de 12 meses, com certeza, com o petróleo no nível que está, ele vai baixar com certeza. Deveria ser levado em conta. Ademais, confio no trabalho do Prefeito Carlito, Vereadores Aliados e No Secretário Trigo... Força nesta auditoria da planilha que, conforme diz o ditado popular: "O Diabo faz a panela, mas sempre esquece da tampa...!
    Atenciosamente, Engº Giovanio Gonçalves.

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  3. Acredito que eu como muitos joinvilenses quando escolhemos o SR Carlito para prefeitura de Joinville foi pelo fato de acreditarmos em suas propostas e uma delas com certeza é a redução e não o aumento do preço da tarifa. A anos estamos acompanhando a exploração das empresas de transporte urbano de Joinville e sempre quem ganha são os empresários.
    Cade o passe do estudante? Estão falando no aumento da idade para pegar transporte!
    As empresas de transporte não tem que cuidar dos terminais, ganharam faixas exclusivas que diminui o tempo e assim os gastos. Tiraram algumas linhas e também o pega fácil! Ônibus continuam sempre lotados. Tiraram os cobradores. Agora só falta me dizer que isso é impacto da crise. É justo a população também pagar pela incompetência de administração?E mesmo assim querem esse aumento abusivo. Viramos refém do transporte coletivo de Joinville onde até o prefeito ira dizer sim? Já esta mais do que na hora de estudar novas possibilidades e também porque não novas empresas, para acabar com esse monopólio.

    Atenciosamente
    Geronimo
    gmickucz@uol.com.br

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  4. Parabéns pela iniciativa. Um assunto complexo como o transporte de Joinville certamente merece outros canais para discução...Falando um pouco do assunto, precisou mesmo mudar a administração pra mostrar para o Sr. Bogo, que redução de linhas, retirada do pega-fácil, retirada dos cobradores e a não manutenção de vários pontos de ônibus espalhados por essa imensa cidade, reduz SIM o valor do custo final...esse discurso de frota nova e qualidade no transporte para aumentar a passagem, não convence mais...se tem que aumentar, vai ter que provar, abrir os livros, debater, negociar e não impor. E outra, qualidade de serviço no mercado de hoje é obrigação e não opção! Um abraço ao prefeito e sua equipe. Desejo muita sabedoria nessa negociação, tenho certeza que ele fará o melhor para os usuários de toda Joinville!

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  5. Lembro-me de assistir há alguns debates na televisão onde o então Sr. Carlito Merss, hoje Prefeito de Joinville, sorria ao falar em redução do preço da tarifa, e agora prefeito??? Mais uma vez a população de Joinville esta sendo enganada, deixaram o aumento para logo após a posse do novo prefeito já que antes das eleições isso prejudicaria o candidato da situação, palhaçada, chama-se! Retiram cobradores, colocam corredores, retiram os micro onibus e ainda querem aumentar o custo da passagem???? Se um ônibus gastava X para percorrer um percursso no passado, agora gasta X/2 e ainda assim querem aumento? FALA SÈRIO!!! Quero as vagas de volta no centro então, quero os cobradores trabalhando, quero o pega facil, ai sim podem falar em aumento!

    Atenciosamente.
    Paulo César Pinheiro
    pctecnologia@gmail.com

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  6. Primeiramente quero parabenizar o Prefeito Carlito pela iniciativa, ainda que esta forma impeça muitos dos usuários do transporte de participar ou conhecer mais sobre o que é a planilha, como são apropriados os custos, como é realizada a fiscalização e a gestão, esta ultima particamente inexistente no nosso sistema de transporte. É compreensível que neste pocuo tempo não fosse possível estruturar uma sistema de gestão e fiscalização competente, mas é fundamental que se mostre a vontade política, que foi excluída como prioridade nos últimos anos. Creio que a disponibilidade da planilha é um passo importante e nescessário, mas existe um outro condicionante e premissa, o DEBATE. Vimos nos últimos tempos uma prática oficial de reação contra o debate. O IPPUJ não se abriu, foi reticente e reagente ao seu papel de estabelecer um Norte pela via do diálogo com a sociedade. Ai então nós que se colocamos na linha aberta ao debate fomos classificados de "malditos", inimigos e outros adjetivos manos nobres. Se os agentes são básicamente os mesmos, é preciso reeducar o sistema de planejamento, por mais que seus integrantes se incomodem com este cobrança. É importante ressaltar que isto não é uma crítica pessoal, é uma reivindicação da sociedade em vários segmentos e momentos de um passado recente que ainda persiste. Reeducar o planejamento é a primeira etapa do processo de democratização da gestão urbana. A planilha é uma pequena parte desta complexa tarefa. Quanto a planilha, precisamos agora que a gestão do sistema de transporte vá ao encontro dos números para produzir um diagnóstico do sistema e então gerar a planilha pública, o contraponto jsutificado. Isto requer um tempo, mas é imprescindível, inevitável e fundamental caso contrário estaremos ANALISANDO OS NÚMEROS QUE AS CONCESSIONÁRIAS PRODUZIRAM sem qualquer chance de contra-argumentação. Abrir o debate significa abrir os ouvidos e mentes, coisa que tem sido solenemente recusada pelos gestores do planejamento. Por isto, faço abaixo uma contribuição para reflexão ao qual desde já me coloco a dis´poisção para contribuir voluntáriamente.

    MOBILIDADE URBANA E OS STAKEHOLDERS

    Considero que o desafio para agregar qualidade de vida em Joinville está associada às respostas estratégicas e integradas voltadas ao ambiente e mobilidade urbana. Buscar soluções para a sustentabilidade no meio urbano, incluindo as várias vertentes da mobilidade e transportes, passa pela coordenação e integração de políticas públicas numa visão estratégica e sistêmica, e um planejamento que tenha em conta o território e a sua interação com o sistema de transportes. Fica para mim uma dúvida se o gestor público está apto e devidamente instruído a planejar uma política de desenvolvimento sustentável para a mobilidade urbana ou, qual pode ou deve ser o seu papel e quem deverá participar desta tarefa. Várias perguntas necessitam serem respondidas de como tornar os sistemas de mobilidade urbana sustentáveis nas vertentes, ambiental, social e econômico. Tendo por base as ações do poder público nos últimos anos, num constante distanciamento e recusa em interagir com a sociedade, as respostas a estas perguntas me parecem particularmente complexas. Entendo que o objetivo fundamental da mobilidade urbana será ofertar novos espaços urbanos, incrementar a procura pelo transporte coletivo e dos modos não poluentes, diminuir o uso abusivo do automóvel. Apostar numa nova cultura para a mobilidade urbana é um grande desafio e aceitá-lo passa pela construção de um diálogo dos responsáveis políticos com as instituições comunitárias e demais stakeholders (interessados) na busca de uma cidade menos congestionada e poluída, com mais verdes, com meios de transportes urbanos mais seguros, inteligentes e acessíveis. Faz-se necessário melhorar o conhecimento, recolher informações, trocar experiências, adotar boas práticas, alocar recursos de forma adequada em prol daquilo que denomino: “uma nova cultura da mobilidade urbana”. É preciso reconhecer que para resolver os impactos negativos no trânsito, no ambiente, na economia, na qualidade de vida, na saúde pública e na segurança, não existem soluções únicas, sendo necessário adotar abordagens combinadas. Estas abordagens podem oferecer melhores alternativas à decisão política. É necessário promover modos alternativos de deslocamento e do transporte público de passageiros, sem esquecer o papel da logística para a distribuição de mercadorias no meio urbano e a necessidade de sua integração na complexa equação da mobilidade urbana sustentável. Neste segmento há que se fazer uma aposta firme na eficiência sistêmica e na sustentabilidade econômica, social e ambiental. O patamar de exigência para potencializar a utilização do transporte público implica em tomadas de decisões que garantam, por um lado, a articulação do planejamento do sistema de transportes com os instrumentos de gestão territorial e a intermodalidade, aproveitando as sinergias e a eficiência máxima de todos os modos de transporte como, por exemplo, uma das nossas mais badalada característica do passado, a bicicleta.

    Penso que o nosso "benchmarking" viria na busca pelas melhores práticas para conduzir nossa cidade à maximização do desempenho em mobilidade de forma contínua, avaliando permanentemente os propósitos e serviços em relação aos mais reconhecidos modelos ou líderes em soluções de mobilidade sustentável. (Se tiverem curiosidade em conhecer alguns modelos bem sucedidos de mobilidade urbana acessem: http://www.streetfilms.org/ ). Para que isto ocorra, muitas das decisões passam pela gestão eficaz da estrutura urbana e dos sistema de transporte, pelo uso de boas práticas, designadamente ao nível de uma estruturação de vias e corredores de transporte para as mais diversas modalidades, uma gestão eficaz do estacionamento em áreas públicas, na implantação do parqueamento para a transferência modal do transporte individual ao transporte coletivo, na gestão do sistema e no planejamento do território. Dar importância às atividades de investigação para a promoção da mobilidade sustentável irá fazer entender as demandas e os condicionantes da mobilidade urbana bem como o conhecimento de novas tecnologias e suas aplicações. É necessário acreditar e apostar numa abordagem integrada e multidisciplinar, na inovação, em soluções inteligentes e na coordenação de políticas, promovendo, com a participação de todos os interessados, mudanças positivas no paradigma da mobilidade. Entretanto, é a intervenção da sociedade no domínio do transporte urbano que irá gerar uma mais-valia imprescindível, entendendo como princípio da subsidiariedade de forma dinâmica e flexível. Isto confere um suporte à atuação do poder local, de partilha de experiências, do reconhecimento de multiplicidade de soluções e até de financiamento a nível privado ainda não totalmente explorado. Todos nós, cidadãos, instituições privadas, autoridades políticas e responsáveis pelos transportes devemos tirar o melhor partido das novas oportunidades. Se adotada esta linha, poderemos ter com brevidade um plano estratégico para a mobilidade urbana de Joinville, instrumento fundamental de promoção da coesão territorial e social no espaço, bem como um passo à frente na promoção do desenvolvimento sustentável.

    Obrigado pela atenção.

    Sérgio Gollnick
    arquiteto e urbanista

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  7. Joinville eh a maior cidade do estado apenas duas empresas monopolizam todo o servico de transporte coletivo da cidade.
    Diferente dos grandes centros onde varias empresas dividem o espaco de operacao, joinville tambe nao conta com a concorrencia do transporte clandestino e tambem nao possue nas operacoes a figura do cobrador de onibus.

    Com este tipo de cenario, se as empresas aqui instaladas ainda insistem em aumentar o preco da passagem.
    A prefeitura deveria abrir espaco para que outras empresas cuja competencia administrativa conseguiga tirar bons frutos dessa grande oportunidade que eh a exploracao do transporte coletivo na cidade.

    Acho que a solucao para esse impasse chama-se concorrencia,ja que renovou a prefeitura esta mais que na hora de renovar as empresas que exploram o transporte coletivo na cidade.

    Nao conseguiram tirar a Casam, porque nao tirar de circulacao GIDION e TRANSTUSA.

    Att
    Fabio

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  8. Sr. Prefeito

    Saúdo-o por sua iniciativa, que embora não seja inédita, certamente abre caminho para um novo modo de tratar assunto tão delicado ao dia-a-dia do cidadão joinvillense.
    Para iniciar este processo, peço sua atenção na verificação da origem dos dados básicos necessários ao planilhamento, uma vez que até o momento, os mesmos são fornecidos exclusivamente pelas operadoras, e computados de forma bruta, não considerando a realidade de inúmeras variáveis de aquisição, uso e aproveitamento dos insumos incidentes.
    Estas informações são mais confiáveis apenas quando a Municipalidade exerce plenamente seu poder concedente, planejando, gerenciando e fiscalizando integralmente o sistema de transporte urbano, em geral com um Órgão Gestor capacitado e competente, o qual Joinville ainda aguarda.
    Na evolução natural de incremento de informações para as próximas etapas de estudo da planilha, estarei acrescentando novas sugestões tão somente com o propósito de contribuir positivamente para tornar justo o custo e a remuneração do transporte coletivo de Joinville.
    Atenciosamente,
    Arq. Marcos Bustamante

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  9. Prezados Administradores do Blog

    Fiz hoje um comentário que enviei fazendo referência ao blog e algumas considerações sobre mobilidade. Gostaria de saber se o comentário será ou não postado. caso tenha sido recusado, gostria de saber qual foi a motivação

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  10. Usei uma planilha que foi elaborada pela SETERB de Blumenau na gestão do Décio Lima (para que tenhamos um base de comparação de uma mesma linha de pensamento programática.) e o valor que cheguei foi de R$ 2,1487 com os dados fornecidos pelas operadoras na planilha publicada. No entanto, existem números bastante discrepantes, pois sinceramente não acredito neste IPK divulgado. Um IPK abaixo de 2 torna o sistema praticamente inviável e, portanto, se fariam necessárias ações e medidas urgentes de reparação. A planilha não divulga números necessários como a composição dos passageiros que redundam em passageiros equivalentes. Para esclarecer: o passageiro equivalente é uma composição dos passageiros que pagam tarifa enbarcada, tarifa cartão, passageiros com desconto e passageiros com gratuidades). A quilometragem rodada é uma informação que necessita de aferições, pois existem algumas questões operacionais que podem fazer grande diferença no número final. Por exemplo, não existe uma divulgação da quilometragem improdutiva (deslocamentos de veículos entre terminais e garagens) dentre outras. Tipos de operação cuja produtividade é diferenciada não estão computadas na planilha. Por exemplo: a operação da linha direta tem índices de consumo diferentes das linhas normais. A linhas que operam em corredores idem. A remuneração da Passebus é um desvirtuamento, pois ela deveria ter por função a redução de custos operacionais internose, portanto, deveria ser uma razão de economicidade que, no entanto está remunerada. 15% de custo administrativo, descontado o custo de pessoal me parece elevado. Enfim, eis uma contribuição para o debate.

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  11. O Carlito é que tem que decidir. Tá com medo do povo não gostar? Nós o Povo não queremos o aumento, não precisa fazer audiência pública.

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  12. Quando se fala em transporte coletivo em Joinville, temos que lembrar que não são apenas a Transtusa e a Gidion que estão neste mercado, existem também as vans. E estas não são lembradas quando se discute o transporte coletivo em nossa cidade, por exemplo, elas não podem trafegar nos corredores para ônibus, deveriam estar autorizadas. Não conseguem trocar os bilhetes do transporte coletivo na passebus, deveriam poder fazer isto, pois é das vans que surge uma parte dos bilhetes comercializadas no comercio paralelo de passagens. Com o novo sistema de bilhetagem imposto pelas duas empresas, vai ficar muito difícil a vida dos topiqueiros, pois os usuários das vans, pagam as vans com os bilhetes oferecidos pelas empresas onde trabalham, (vale transporte)
    Ai pergunto com quem os topiqueiros vão negociar estes bilhetes, poios os mesmos serão tipo um cartão de credito!

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  13. Caro "xará" Marcos
    Suas observações e sugestões revelam em entrelinhas a fragilidade da condição atual da gestão pública do transportes coletivo de Joinville, desnorteada de sua função precípua e condicionada à parcialidade de interesses inconfessáveis. O transporte público urbano pode e deve contemplar meios complementares ao principal, desde que plenamente justificados técnica e operacionalmente, onde e quando necessário, sempre à luz do objetivo maior de atender ao cidadão. Espero que aspectos como estes aflorem nos fóruns, audiências e demais instâncias de discussão e debate a que se propõe o atual prefeito.
    Estarei lá com certeza!
    Atenciosamente,
    Arq. Marcos Bustamante

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  14. Gostei muito quando alguém, um pouco mais acima, postou algo curto e grosso. Vamos falar de aumento de tarifas sim, quando o preço da tarifa voltar a ser único (sem essa "embarcada", afinal, pq é mais caro se eu comprar dentro do ônibus ?), ou seja, que voltem os cobradores, voltem os "Pega-fácil" e aí sim, vamos conversar em AUMENTO. Por enquanto, acredito que possamos falar somente em REDUÇÃO. E com somente duas empresas explorando os serviços, já passou da hora desta situação melhorar, e talvez a solução já tenha sido dita antes: CONCORRÊNCIA.
    Já que pouco se cria em Joinville neste segmento, copiem da cidade de de Curitiba (http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br), além da cor dos ônibus, a FORMA QUE ELES OPERAM: Exemplo: Linha Direta não é uma alternativa para horários de pico e sim uma opção disponivel durante o dia todo, com veiculos especialmente adaptados e que cruzam a cidade com poucas paradas no itinerário. Confiamos no Sr. Carlito Merss e na forma e propósito para que este blog foi proposto, acredito que chegaremos ao nosso objetivo.

    Atenciosamente,

    MAURICIO LANDUCCI
    Analista de Sistemas

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