terça-feira, 31 de março de 2009

Trigo encaminha questionamentos às empresas de transporte coletivo

As empresas permissionárias do transporte coletivo de Joinville devem prestar informações mais detalhadas sobre a planilha dos custos dos ônibus na cidade. O questionamento foi encaminhado nesta terça-feira (31) pelo secretário de Infraestrutura (Seinfra), Nelson Trigo, às empresas Transtusa e Gidion. O objetivo é sanar dúvidas em relação aos diversos componentes que integram o documento disponibilizado pelas empresas, bem como atender às solicitações publicadas no blog do transporte coletivo (http://onossocoletivo.blogspot.com), criado pela Prefeitura como espaço democrático para a participação popular.

Na Secretaria, o assunto está sendo analisado por profissionais da área desde o início do ano. Contudo, para entregar um trabalho prezando a responsabilidade com as informações a serem divulgadas, os técnicos elaboraram diversas perguntas para dar continuidade à análise do custo do passageiro transportado. As respostas servirão para respaldar a decisão sobre o pedido de aumento das empresas operadoras de transporte coletivo urbano na cidade.

Os técnicos da Seinfra solicitaram que a apresentação dos questionamentos seja feita de forma digitalizada - sempre que possível - para proporcionar a transparência na discussão também junto à comunidade. Acompanhe as perguntas encaminhadas às empresas:

* Passageiros transportados: qual a movimentação dos passageiros transportados de seus respectivos Sistemas de Informações Operacionais, classificados por tipo de passagens, no período de janeiro/2008 a março/09 (inclusive). Solicitação do extrato diário, completo, dos dados descarregados dos veículos relativo a março/09. Qual a produção quilométrica mês a mês, no período de janeiro/2007 a março/2009 (inclusive).

* Distância percorrida por linhas: planilha indicando qual a distância percorrida por todas as linhas e o número de viagens realizadas de ida e volta, para dias úteis, sábados e domingos e feriado, relativas a março/2009 (após aimplantação de todas as mudanças realizadas), com as respectivastotalizações.

* Recursos humanos: planilha completa por empresa e por categoria(diretores, gerentes, administrativos, motoristas, bilheteiros, porteiros, fiscais, manutenção e outros) em ordem alfabética com: nome, data deadmissão, salário-base, número de horas extras em 2008, número de dias em atestado médico em 2008, número de dias de falta ao serviço em 2008 e último período de férias.

*Recursos humanos demitidos: planilha com número de demissões e admissões, por categoria, realizadas anualmente desde janeiro de 2005.·Plano operacional: comprovação da frota operacional utilizada, contendo,o veículo, as linhas, os horários e a escala de pessoal, da primeira semana de março de 2009.

* Encargos sociais (mensalistas): comprovação e justificativas dos encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamento.

* Benefícios sociais: comprovação das despesas pagas com benefícios sociais, não incluídos como encargos sociais, por categoria, incidentes na folha de pagamento, relacionando os benefícios e respectivos valores pagos em 2008.

* Seguros: comprovação dos diversos valores pagos em seguros no ano de 2008.

* Notas fiscais: cópia das últimas notas fiscais de compra de veículos, pneus, óleo diesel e lubrificantes.

* Índices de consumo da frota: relatório para cada equipamento emutilização (motor + chassi) baseados nas informações de fabricantes e/ou institutos de aferição.

* Despesas diversas: detalhamento das despesas referente aos serviços terceirizados (Passebus), treinamento, assessoria técnica e despesas gerais.

* Bilhetagem eletrônica: demonstrativo dos investimentos realizados ano a ano.

* Receitas antecipadas: detalhamento (histórico) do número de passagens adquiridas antecipadamente através do vale transporte e recarga de cartão.

* Fretamentos: detalhamento completo indicando os recursos humanos(diretores, gerentes, administrativos, motoristas, bilheteiros, porteiros, fiscais, manutenção e outros) com respectivos salários, a frota de veículos, as linhas com distâncias percorridas e número de passageiros atendidos. Demonstrar o custo por quilômetro.

Estudo técnico para licitação do transporte coletivo começa em julho, em Juiz de Fora(MG)

O início do estudo técnico para avaliação do modelo de transporte público a ser adotado em Juiz de Fora está previsto para julho. As novas empresas serão licitadas em abril de 2010. O cronograma de atividades foi elaborado na tarde desta sexta-feira, 27 de março, na primeira reunião da comissão que vai discutir, elaborar e concluir o edital de licitação. O estudo deve durar oito meses e a empresa que fará a consultoria também será licitada. O edital dessa primeira etapa deve ser lançado no final de abril. A estimativa é de que o custo da contratação gire em torno de R$ 850 mil.
A empresa escolhida será responsável por fazer o levantamento dividido em três pesquisas básicas. A primeira vai levantar os dados numéricos de embarque e desembarque realizados nos principais pontos da cidade. O objetivo é saber efetivamente quantas pessoas utilizam diariamente cada ponto de ônibus.
A segunda etapa vai saber a origem e o destino dos usuários do transporte coletivo. O levantamento vai detectar de onde o usuário saiu para pegar o ônibus e qual o ponto de desembarque mais próximo ao local onde ele quer chegar. A outra parte da pesquisa vai avaliar a velocidade de corredor e verificar as condições físicas dos pontos de ônibus ao longo dos principais corredores.
De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Márcio Gomes Bastos, o estudo vai propor um novo modelo de operação e qualidade do transporte público na cidade. "Vamos trazer novamente a questão da troncalização. Saber se o modelo de transporte troncalizado é o melhor e, se for, como deve ser concebido efetivamente. Temos que ver por qual motivo o modelo não deu certo em Juiz de Fora, já que funcionou em outras cidades", explica.
O secretário defende, ainda, a manutenção do sistema dividido por áreas. Ele acredita que a empresa ou o consórcio de empresas que atuam separadamente em regiões específicas da cidade pode baratear o serviço. "Esse é o modelo que vem sendo utilizado."

Modelo tarifário também será estudado

Com o estudo, espera-se que a PJF consiga mensurar melhor a questão das gratuidades das passagens. Atualmente, cerca de dez milhões de usuários são transportados todos os meses pelos ônibus do transporte coletivo municipal. Porém, 20% desse total tem acesso livre às catracas.
O trabalho da empresa que fará a consultoria também passará pelo modelo tarifário. Segundo Márcio Gomes Bastos, o estudo não vai definir um novo valor da passagem. "Uma coisa é calcular o valor, outra é definir como deve ser a política tarifária."
Hoje, o valor das passagens de ônibus é calculado através de uma planilha estabelecida por decreto municipal. O novo estudo pode propor a alteração para um valor pré-fixado, corrigido em função da variação de indicadores econômicos que levem em consideração os custos com transporte público.
Ainda não há uma nova reunião prevista para os trabalhos da comissão de licitação. No dia 2 de abril, o grupo deve apresentar ao prefeito Custódio Mattos o cronograma definido nesta sexta-feira(27). Além de Bastos, formam a comissão o procurador Geral do Município, Gustavo Henrique Leal Sant'ana Vieira, a presidente da Comissão Permanente de Licitação, Lúcia Maria Tarchi Crivellari, a secretária de Fazenda, Maria Helena Leal Castro e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, André Luiz Zuchi Conceição.

Guilherme Arêas - Repórter /Acessa.com

Alfonso sugere atendimento por vans e micro ônibus, em Boa Vista(RR)

Enquanto alguns vereadores defendem o aumento da tarifa do taxi-lotação como forma de resolver a deficiência no transporte coletivo de Boa Vista, o vereador Alfonso Rodrigues (PR), sugeriu a prefeitura e a EMHUR uma medida prática sem penalizar a população. Para ele, a melhor forma de equacionar o problema seria a contratação de vans e micro ônibus para atender uma parte de usuários que está sendo penalizada por falta de ônibus coletivo.Segundo o vereador, cerca 60% da população que usa transporte coletivo utiliza ônibus, enquanto que 40% depende do lotação, o que significa que a demanda de usuários de ônibus é bem maior do que a do lotação. Alfonso disse que a questão do transporte coletivo de Boa Vista é um caso delicado e merece atenção especial, mas a prefeitura não pode aceitar imposição de empresas para impor regras para trabalhar no mercado.
O vereador pediu mais agilidade no entendimento entre empresas e prefeitura para garantir a oferta dos serviços ao usuário e amenizar o transtornos da população. Alfonso defende ainda a permanência dos lotações e maior fiscalização no atendimento dos transportes coletivos de Boa Vista.

Segundo dia de testes do corredor de ônibus foi bem-sucedido em Florianópolis

Segundo dia de testes do corredor de ônibus foi bem-sucedido em Florianópolis
O segundo dia de testes do corredor de ônibus transcorreu sem incidentes em Florianópolis no fim da tarde desta segunda-feira. Os experimentos começaram na sexta-feira(26), quando o bloqueio da Via Expressa Sul para ônibus que se deslocam sentido Centro-Bairro provocou engarrafamentos no Sul. Nesta segunda-feira, os ônibus em direção ao Sul trafegaram pela Avenida Jorge Lacerda, na Costeira, a partir do segundo semáforo da Via Expressa Sul. A rua foi bloqueada para carros, exceto trânsito local. Viagens entre o Terminal de Integração de Centro (Ticen) e o Terminal de Integração do Rio Tavares (Tirio), que chegam a levar até 50 minutos, foram cumpridas em cerca de 30 minutos. O olume de tráfego esteve dentro do previsto pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tarifa de ônibus de Fortaleza completou 4 anos sem aumento e é uma das mais baratas do Brasil

No dia 1º de dezembro de 2008, Fortaleza completou 4 anos sem aumento da tarifa de ônibus. Desde a implantação do Plano Real, há 14 anos, este é o maior período de congelamento da passagem dos coletivos. A estabilidade conquistada até aqui é fruto da priorização do transporte público e do acesso dos cidadãos ao sistema, que é conduzida pela Prefeitura de Fortaleza e que tem apresentado resultados positivos tanto para o sistema em si como para os usuários

*A tarifa única está em R$ 1,60 para os dias úteis e R$ 1,00 para os domingos.

Um dos mais importantes ganhos tem sido a recuperação da demanda de passageiros transportados, que é o número de pessoas que utilizam os ônibus anualmente. De 2005 para cá, já houve um aumento de 20% desta demanda, contrariando a tendência de queda dos anos anteriores.
Como a tarifa subia consecutivamente, cada vez menos pessoas andavam de ônibus. Hoje, ao contrário, somente em outubro último, 5.250.439 pessoas a mais utilizaram o transporte por ônibus, comparando-se com o mesmo período de 2004. A projeção para o ano é que 301.762.723 usuários se desloquem pelo sistema, contra os 255.915.812 de quatro anos atrás.

Essa recuperação de demanda foi possível graças a uma política de incentivos fiscais, iniciada pela administração municipal. Em 2006, a prefeita Luizianne Lins, numa iniciativa inédita em Fortaleza, reduziu de 4% para 2% o Imposto Sobre Serviços e Mercadorias (ISSQN) que incide sobre o transporte público. O imposto é um dos componentes de repercussão no preço final da passagem de ônibus e sua redução foi fundamental para a estabilidade naquele ano e no seguinte. No primeiro semestre de 2008, foi a vez do governo estadual reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que também incide sobre o setor. Após compromisso assumido com a Prefeita de Fortaleza, o governador Cid Gomes diminuiu de 17% para 8,5% o imposto, o que foi mais um incentivo para que a tarifa permanecesse estabilizada.

O resultado é que hoje, segundo dados da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Fortaleza é a capital com a menor tarifa de ônibus da região nordeste, ao lado de Teresina, no Piauí. No cenário nacional, Fortaleza tem a quarta menor tarifa dentre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Renovação da frota. Para acompanhar o crescimento da demanda, foram precisos investimentos na renovação da frota de ônibus. Para isso, Etufor, órgão da Prefeitura que gerencia o transporte público, estimulou as empresas de ônibus a adquirirem veículos novos como forma de oferecer mais conforto e segurança aos passageiros. De 2005 para cá, há foram incorporados à frota 815 ônibus, que substituíram veículos com idade avançada. Por causa desse investimento, hoje a frota de Fortaleza apresenta idade média de 4,8 anos, índice considerado muito bom no contexto da engenharia de transportes.

Fonte: http://gollnick.blog.terra.com.br/2009/02

Ijuí adota passe livre em datas comemorativas

A Medianeira Transporte confirmou o passe livre no transporte coletivo urbano para o dia 20/3. O passe livre é uma parceria entre o Poder Executivo e a empresa que beneficia o ijuiense com a gratuidade do serviço em cinco datas ao ano. A iniciativa foi adotada em 2006, nos dias 1º de maio e 7 de setembro. Neste último foram transportados gratuitamente cerca de 11 mil usuários do serviço. Além do dia dedicado a homenagear a Revolução Farroupilha, não haverá cobrança de tarifa também nos dias 19 de outubro, durante a Expoijuí-Fenadi, e no dia 25 de dezembro, Natal.

Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Ijuí (RS)

Fórum avalia transporte coletivo urbano, em Caxias(RS)

Foi realizado no sábado (14/3), o primeiro Fórum de Avaliação do Transporte Coletivo Urbano de 2009. O evento aconteceu no auditório da União das Associações de Bairro (UAB) e contou com a participação de integrantes da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade, presidentes de bairros e gerência operacional da Visate.
Este encontro teve o objetivo de abordar o atendimento da concessionária do transporte coletivo e da Prefeitura Municipal, além das melhorias e modificações para o serviço, solicitadas pela comunidade. Neste espaço, os presidentes das associações de bairro apontaram as necessidades de seus bairros e expuseram suas opiniões sobre o transporte e o trânsito.
Segundo o gerente da área operacional da VISATE, Sergio Beneton, o fórum é muito importante porque é formado também por pessoas que usam realmente o transporte coletivo.
Entre os assuntos debatidos estarão as propostas de ampliação e alteração de horários e itinerários, a alocação dos 54 novos ônibus adquiridos pela Visate, a pesquisa de satisfação dos Presidentes da Associação dos Moradores dos Bairros, os índices que ocasionaram o aumento da tarifa para o transporte neste ano e o aumento das linhas que realizam o sistema de troncalização do município.

Fonte: Rede Sul de Rádio - Caixas(RS)
http://www.redesul.am.br/

Tarifa do coletivo urbano de Concórdia sobe para R$ 1,85

Foi definido no dia 9 de março, o novo valor da passagem do transporte coletivo urbano integrado de Concórdia. A passagem custa R$ 1,85. A informação é do secretário municipal de Urbanismo e Obras, Mauri Maran.

Matéria publicada em 10/3/2009
Corujão on-line: www.corujaoonline.com.br

terça-feira, 10 de março de 2009

Lei do passe livre aos 60 é assinada, mas ainda não está valendo em Joinville

Nesta terça-feira será assinada pelo prefeito Carlito Merss(PT) e vai virar lei o projeto que dá passe livre aos 60 anos nos ônibus do sistema de transporte coletivo de Joinville. Mas isso ainda não é suficiente para que o benefício já comece a valer. A prefeitura ainda terá até 60 dias para a etapa de regulamentação. Sem ela, a lei não vale.
A regulamentação deve ser o novo ingrediente na discussão sobre o aumento de 12,2% nas tarifas solicitado pelas empresas de ônibus. Apesar de ver ilegalidade no projeto aprovado na Câmara, o prefeito deve confirmar a lei para evitar desgaste político — já que a ampliação do benefício foi uma de suas promessas de campanha.
Atualmente, a gratuidade começa aos 65 anos. Na sexta-feira, o prefeito determinou que o procurador-geral Naim Tannus fizesse um parecer sobre a lei vetada. A análise será entregue nesta terça ao prefeito e vai recomendar que o petista assine a medida.
— É uma promessa de campanha, nada mais coerente. Depois vamos avaliar a questão do equilíbrio contratual — afirma Naim Tunnes.
Os 60 dias para regulamentar a lei vão fazer a discussão do passe livre dos idosos entrar na polêmica maior, a do aumento das tarifas.
— Vai ser um ingrediente a mais na discussão sobre a necessidade de reajuste na tarifa. A concessão do passe livre aos 60 anos, por si só, não significa que seja necessário o aumento — argumenta o procurador, que defende uma auditoria na planilha das empresas.
— O passe livre vai ser um fator de pressão das empresas pelo reajuste, mas existem fatores redutivos como a implantação dos corredores de ônibus, a extinção de linhas — afirma.
As empresas de ônibus Gidion e Transtusa alegam que a proposta aprovada na Câmara, de ampliação do benefício, é ilegal por não determinar de onde saem os recursos que vão bancar a gratuidade, o que feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal. A legislação também garantiria o "equilíbrio financeiro" das concessionárias.
Na quinta-feira, dia em que a Câmara ressuscitou a lei proposta pelo vereador Adilson Mariano (PT) e vetada no final do ano passado pelo ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB), o advogado Marcelo Harger, que representa as empresas, mandou email a todos os vereadores apontando ilegalidades na lei. Harger ainda não confirma se Gidion e Transtusa vão à Justiça contra o passe livre dos idosos.

AN.COM.BR - Publicada em 9/3/2009
Repórter: Upiara Boschi | upiara.boschi@an.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2009

Transporte coletivo poderá passar por licitação em Florianópolis

A Secretaria dos Transportes e Terminais de Florianópolis entrega, nesta semana, a solicitação para abertura de processo licitatório do transporte público na Câmara Municipal. Caso o pedido seja aprovado pelos vereadores, será a primeira vez que uma licitação decidirá quais empresas explorarão o sistema de transporte da cidade.
A prefeitura da Capital vem desenvolvendo o projeto de licitação desde setembro do ano passado. Para que o processo seja aberto, porém, é necessário que os vereadores aprovem a licitação. Os parlamentares podem, também, optar por renovar a concessão das atuais cinco empresas que atuam na cidade por mais dez anos. O governo municipal, no entanto, deve pressioná-los pela licitação.
A concessão que permitia que as empresas Insular, Canasvieiras, Transol, Estrela e Emflotur explorassem o serviço de transporte venceu na última quinta-feira, dia 26 de fevereiro.
O vice-prefeito da Capital e secretário de Transportes empossado nesta segunda-feira, João Batista Nunes (PR), explicou que, para legalizar esta situação, o prefeito Dário Berger (PMDB) deve assinar, nos próximos dias, um decreto prorrogando a concessão até que o projeto licitatório seja aprovado na Câmara. Nunes disse que o atraso na licitação é consequência da Lei das Eleições:— A abertura do processo não poderia ocorrer três meses antes ou depois do período eleitoral — completou o vice-prefeito.

O edital da licitação está sendo elaborado pela Secretaria de Transportes e foi entregue há 20 dias à Procuradoria Geral do Município. O chefe da divisão de pesquisas e projetos da secretaria, Valter Tamagusko, disse que já foi definido qual será o modelo de licitação adotado, porém não pode comentar antes da aprovação do projeto pelos vereadores.
Tamagusko adiantou que a posição dos técnicos da secretaria é não permitir que a prefeitura fique "refém" de apenas uma empresa ou que um consórcio detenha mais de 50% do direito de concessão do sistema de transporte. Tamagusko também explicou que o sistema de transporte poderá ser administrado por empresas de todo o país.
A regulamentação do transporte público da Capital ocorreu apenas em 23 de fevereiro de 1999, quando foi aprovada pelos vereadores da época a concessão do serviço por 10 anos, prorrogáveis por mais 10. Em Santa Catarina, apenas as cidades de Blumenau e Itajaí tiveram um processo licitatório no sistema de transporte público.

Audiência pública

Uma audiência pública foi realizada na tarde desta segunda-feira na Câmara Municipal de Florianópolis para discutir a concessão do sistema de transporte público e a possível licitação. A maior reivindicação dos que estiveram presentes foi uma maior transparência nos processos e nas decisões da Secretaria de Transportes e Terminais.
Além da transparência, estudantes e representantes de sindicatos trabalhistas pediram pela municipalização do transporte. O vice-prefeito João Batista Nunes (PR), porém, foi claro:
— Não existe possibilidade de municipalização.
O assessor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis, Erasmo Balbinot, diz que as empresas veem o processo licitatório de forma tranquila e estão apenas aguardando o edital. O presidente do sindicato, Waldir Gomes da Silva, acredita que as cinco empresas que atuam hoje na cidade irão concorrer no processo.
Nesta segunda-feira, durante a audiência, foi proposta a criação de um seminário aberto à população para que o processo licitatório seja discutido. O debate deve ser realizado após os vereadores receberem o pedido de abertura de licitação.
Também na tarde desta segunda-feira, os representantes da prefeitura disseram que não há prazo para conclusão a licitação. Assim que os vereadores aprovarem o projeto, porém, o processo deve ser aberto.

Fonte: Diário Catarinense / A Notícia On Line
Repórter: Luciana Ribeiro | luciana.ribeiro@diario.com.br

Secretário esclarece dúvidas sobre planilhas do transporte coletivo

Joinville (04/03/2009) - O secretário de Infraestrutura da Prefeitura de Joinville, Nelson Trigo, compareceu na tarde de terça-feira (3), no plenarinho da Câmara de Vereadores, atendendo à solicitação da Comissão de Finanças, Orçamento e contas do Município. O objetivo da visita foi sanar as dúvidas da comissão em relação às discussões sobre o pedido de aumento das empresas operadoras de transporte coletivo urbano.
O secretário explicou ao vereadores, que compõem a comissão, que os estudos estão sendo feitos de forma responsável e com toda lisura e transparência que o procedimento requer. "Estamos ouvindo a população através do blog criado (www.onossocoletivo.blogspot.com) e tornamos pública a planilha. Nossos técnicos também estão levantando alguns questionamentos que precisarão ser esclarecidos pelas empresas."
Trigo também relatou que as planilhas são de difícil compreensão e pediu que a Câmara de Vereadores e a população contribuam com a discussão intensificando os questionamentos sobre a planilha. "É preciso que os munícipes que não entendam os dados, que constam no documento, procurem pessoas próximas que tenham algum conhecimento contábil para interpretar as informações", solicitou o secretário.
Indagado pela comissão sobre um prazo para o anúncio da decisão, contrária ou favorável ao aumento, Nelson Trigo disse: "Será o prazo necessário para a conclusão das analises e estudos".
Acompanharam o secretário, a diretora executiva da Seinfra, Carmelina Barjona, e o gerente da Unidade de transportes, Ruben Nermann.

Sindicato diz que não será usado por empresários e descarta greve

Em um lance de desespero, após verem cair por terra todos os argumentos usados para justificar um reajuste de 12% nas tarifas do transporte coletivo, as empresas resolveram apelar. Após a malograda planilha de custos, que de tão inconsistente, não foi suficiente para "sensibilizar" a prefeitura a decretar o aumento, Gidion e Transtusa partem para o ataque: a ordem agora é pressionar nem que para isso seja necessário falar até de greve no sistema. Porém a estratégia, mais uma vez, não encontra respaldo nem mesmo entre o sindicato dos condutores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros de Joinville e Região, Rubens Müller, afirmou que a entidade não será usada pelas empresas. Ele também descartou uma suposta greve, conforme ‘plantado’ deliberadamente.
"O Sindicato não tem nada a ver com a discussão da tarifa. Nós vamos começar a discutir salários somente a partir de abril", confirmou. Ele não concorda que o nome do sindicato seja usado em discussões que só dizem respeito a empresas e à prefeitura. Segundo o Müller, na última polêmica sobre o reajuste das passagens, em 2005, o então prefeito Marco Tebaldi o chamou para saber qual a posição do sindicato frente ao assunto. "Ele chamou, mas eu não fui porque esse tema não faz parte da nossa discussão", lembrou. "Nossa luta é apenas salarial. O resto é briga de cachorro grande", arrematou.
Müller lembrou que a data-base da categoria é em maio e que, portanto, o discurso pífio utilizado pelas empresas durante esta semana não é verdadeiro.
Está cada vez mais difícil comprovar necessidade de aumento

Nos últimos três meses, um assunto de grande relevância deixou de ser tratado entre quatro paredes e passou a ser amplamente debatido, agora não somente por empresários e prefeitura, mas também pela população.
As discussões sobre o transporte coletivo ganharam as ruas e literalmente caíram na rede. Há poucos dias a prefeitura tomou a iniciativa de divulgar na Internet a tão misteriosa planilha de custos das empresas que, pelo que tudo indica, não será suficiente para convencer o prefeito Carlito Merss (PT) a conceder o aumento pretendido pelos empresários do setor.
A estratégia de Carlito de debater o tema com a sociedade até a sua a sua exaustão aparentemente enfraqueceu o movimento patrocinado pelas duas empresas.
Simultaneamente à divulgação da planilha, a prefeitura criou o blog "O nosso coletivo" (http://onossocoletivo.blogspot.com), pelo qual promete levar todos os questionamentos para que os técnicos da Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra) e das duas empresas permissionárias do transporte coletivo (Gidion e Transtusa) esclareçam as dúvidas dos usuários.

Para Carlito, planilha está superestimada

Em artigo publicado no último dia 16 no tabloide "Notícias do Dia", o prefeito Carlito Merss afirma que a planilha apresentada pelas empresas nunca "bateu" com o relatório paralelo elaborado pela prefeitura. Ou seja, a planilha estaria superestimada. Segundo ele, é nessa diferença que pode ser resolvido o impasse.
De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Infra-estrutura, as diferenças entre os dois documentos já vêm sendo verificadas há vários anos. O que os técnicos da secretaria estão fazendo agora é analisar detalhadamente todos os cálculos para que não paire nenhuma dúvida quanto ao índice final levantado pela prefeitura e que será usado como contraponto aos números apresentados pelas empresas.
Pesa também contra o aumento das tarifas do transporte coletivo a divulgação de um estudo que comprova que enquanto nos últimos doze anos a inflação oficial foi de 132,4%, o reajuste concedido às empresas pelo então prefeito Luiz Henrique (PMDB) e seu sucessor Marco Tebaldi (PSDB) acumulou 241,6% penalizando o usuário do transporte coletivo joinvilense.
Mesmo sem cobrador, Gidion e Transtusa querem se igualar a outras cidades
Se forem avaliadas minuciosamente as razões apresentadas pelas empresas Gidion e Transtusa para arrancarem um aumento de 12% nas passagens do transporte coletivo, o argumento mais absurdo é o que tenta igualar a situação de outras cidades que recentemente concederam o reajuste com a realidade de Joinville.
Um dado importante que as empresas fazem questão de omitir é que em todas as outras cidades ainda existe a figura do cobrador de ônibus, diferentemente de Joinville que, em 2001, eliminou da noite para o dia mais de 500 postos de trabalho, repassando essa função aos motoristas e punindo o usuário com a tarifa embarcada.
Em Florianópolis, por exemplo, há cinco empresas que atendem os usuários do transporte coletivo, existem ainda mais quatro que transportam passageiros dentro da região metropolitana. Com passagens custando entre R$ 1,40 (social) e R$ 2,70, o reajuste das tarifas foi concedido pelo prefeito Dario Berger (PMDB) em 18 de janeiro deste ano. Segundo dados do Sintraturb, além dos motoristas, as empresas do transporte coletivo da capital empregam cerca de 1.800 cobradores, que recebem um salário de R$ 731,02 mensais por uma jornada de 6h40 por dia.
Em Blumenau, a realidade não é diferente. Desde o dia 17 de janeiro, as tarifas foram reajustadas pelo prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) para R$ 2,30 (passagem única). Na cidade do Vale do Itajaí, operam três empresas que empregam cerca de 400 motoristas e 400 cobradores. De acordo com o Sindetranscol, cada cobrador recebe um salário de R$ 616,00 por uma jornada de 7 horas por dia.
Com passagem valendo R$ 2,00, em Londrina (PR) operam duas empresas que empregam cerca de 800 motoristas e 400 cobradores, estes últimos trabalham até as 19 horas. O salário pago a cada cobrador, segundo a Companhia Municipal de Transportes Urbanos (CMTU), é de R$ 845,00 por uma jornada de 6 horas diárias.

Leia os comentários em: http://gazetadejoinville.blogspot.com/2009/02/para-forcar-aumento-empresas-inventam.html

Fonte: Jornal Gazeta de Joinville - 26/2/2009 - Contribuição do internauta Castro em 4/3/2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Tarifa de ônibus será discutida hoje(3) na Câmara

Comissão de Finanças discute a tarifa de ônibus

Os vereadores que integram a Comissão de Finanças, Orçamento e Contas do Município receberão nesta terça-feira (3), a partir das 14 horas, os secretários municipais de Fazenda, Márcio Florêncio, de Infraestrutura, Nelson Trigo, e representantes das associações Comercial e Industrial de Joinville (Acij), dos Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac) e das Pequenas, Micro e Médias Empresas (Ajorpeme) para discutir dois assuntos em evidência: a Taxa de Licença para Localização (TLL) e a planilha de custos do transporte coletivo. A reunião será aberta à comunidade e ocorrerá no “plenarinho”, piso térreo da Câmara de Vereadores de Joinville.