terça-feira, 12 de maio de 2009

Tarifa de ônibus tem novo valor

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, assinou no início da tarde desta terça-feira (12/5) decreto que reajusta a tarifa do transporte coletivo, que estava sem aumento desde agosto de 2007. A passagem única integrada passa de R$ 2,05 para R$ 2,30 e a passagem embarcada, paga a bordo, passa de R$ 2,50 para R$ 2,70. Os novos valores entram em vigor a partir das zero hora de segunda-feira (18 de maio).

As empresas concessionárias haviam apresentado pedido de aumento da tarifa para R$ 2,40. O principal argumento da defesa da reivindicação era com relação ao reajuste da mão-de-obra, considerada o "principal custo" na planilha da tarifa. Carlito também assinou o decreto que regulamenta a gratuidade do transporte coletivo aos maiores de 60 anos. O benefício entra em vigor a partir desta sexta-feira (15/5), quando será publicado o decreto no Jornal do Município.

Durante seis meses (180 dias) a gratuidade será assegurada com a apresentação de documento pessoal que comprove a idade. Neste período, o usuário terá de realizar o cadastramento junto às empresas concessionários do transporte coletivo para a obtenção do cartão magnético. A decisão da Prefeitura em conceder o reajuste do ônibus é fundamentada principalmente na necessidade da manutenção do equilíbrio econômico e financeiro dos serviços que integram o transporte coletivo. É responsabilidade da Prefeitura zelar pela boa qualidade do serviço. Foram considerados ainda outros fatores, como o compromisso de renovação da frota de ônibus (as empresas precisam comprar 30 novos ônibus por ano); a pressão do reajuste salarial da categoria dos trabalhadores no transporte, que estava condicionado ao aumento da tarifa; e o impacto gerado pela gratuidade da tarifa a partir dos 60 anos. Carlito informou que a Prefeitura vai reestruturar a fiscalização do sistema do transporte coletivo. E admitiu a possibilidade da criação de uma agência de regulação de serviços para cuidar desta parte.

A Prefeitura já iniciou ações para melhorar o transporte público em Joinville. Entre as medidas estão: o aperfeiçoamento dos mecanismos de fiscalização do serviço; implantação de ônibus acessíveis nas linhas troncais e ônibus com elevador nas linhas administrativas; prioridade na pavimentação das vias em que circulam os ônibus coletivos; e promover a desoneração da tarifa com medidas como a isenção do imposto municipal ISS e a gestão, em nível nacional e estadual, para a redução dos impostos incidentes sobre o transporte público, como ICMS, Cofins e IPI. O prefeito autorizou ainda o início dos estudos técnicos para a nova licitação do transporte coletivo na cidade. A permissão de uso para as empresas atuais termina em 2013. As passagens com os valores atuais poderão ser compradas na Passebus até sexta-feira (15/5), das 8 às 18h30, e nos terminais até as 24 horas de domingo (17). O usuário poderá esclarecer dúvidas pelo telefone 0800-475001.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ameaça de greve no Transporte coletivo de Florianópolis

O Sindicato dos Trabalhadores no transporte urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) votou a favor do estado de greve da categoria em uma assembleia realizada na noite desta terça-feira. Segundo o sindicato, a paralisação pode começar a qualquer momento e a população não será avisada com antecedência. A direção do Sintraturb está discutindo a possibilidade de começar a greve a partir das garagens e não a partir do centro, como ocorria anteriormente. A categoria realizou três votações nesta terça-feira, uma às 9h30min, outra às 15h30min, e a última às 19h. Em todas a decisão foi unânime pela greve.A pauta da classe, contabiliza 70 itens. As quatro principais reivindicações são a permanência dos cobradores, a avaliação da inflação do período de 31 de abril de 2008 a 1º de maio de 2009, o aumento do valor do tíquete alimentação ou refeição de R$ 290 para R$ 320 e a implantação do anuênio. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes, a iminência da greve, não altera a data da próxima rodada de negociação, que está marcada para o dia 11. — Vamos aguardar a posição dos motoristas e cobradores. Nós temos uma negociação marcada e todo o mês de maio ainda para negociar — disse Gomes. Prefeito diz que pode intermediar negociação O prefeito Dário Berger, que também se reuniu com a categoria na noite desta terça-feira, se propôs a intermediar a negociação entre os trabalhadores e as empresas e afirmou que os motoristas e cobradores não vão ficar sem reajuste. — Espero que eles não iniciem uma greve agora porque as negociações praticamente nem começaram. O Sintraturb sequer fez uma contraproposta. Se os motoristas e cobradores não quiserem apresentar uma proposta para as empresas, que apresentem para mim — afirmou.

fonte: DIÁRIO CATARINENSE

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cuiabá(MT) discute desoneração de transporte coletivo

Audiência discute desoneração de transporte coletivo - Começou há pouco audiência pública da Comissão Especial de Desoneração do Transporte. O evento discute formas de diminuir a carga tributária e as contribuições previdenciárias relativas ao transporte coletivo urbano. O evento foi sugerido pelo relator da comissão, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Participam da audiência o subsecretário de Tributação da Receita Federal Sandro de Vargas Serpa, e o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima. O presidente da comissão, deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), disse que o colegiado "deu um passo decisivo" para o processo de desoneração dos transportes. Segundo ele se for aprovado o relatório final propondo a diminuição do Pis/Pasep e Cofins e do preço do óleo diesel, o trabalhador poderá ter um ganho de 30% a 405 sobre o preço das passagens. A comissão especial foi criada para analisar o Projeto de Lei 1927/03, do deputado Fernando de Fabinho (DEM-BA), que isenta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) os combustíveis utilizados pelo transporte coletivo urbano municipal e pelo transporte alternativo de passageiros, quando legalizado. Segundo a proposta, a isenção será feita pela compensação de créditos tributários. O objetivo da medida é minimizar o impacto do preço dos combustíveis no valor das passagens.

Repórter: Silvana Ribas /Gazeta Digital

terça-feira, 14 de abril de 2009

Campo Grande(MS) quer adotar "passe fidelização"

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho está atento às proposições apresentadas por entidades e representantes sindicais, fruto de reunião na última segunda-feira, a respeito o sistema de transporte coletivo urbano. Algumas destas propostas já haviam sido enviadas ao prefeito pela Câmara Municipal de Campo Grande e fazem parte de uma agenda para o setor.Entre as propostas que estão sendo analisadas pela Prefeitura está o “Passe Fidelização”, que objetiva premiar o usuário pagante concedendo um bônus em viagens pela utilização freqüente do sistema. Outra sugestão é permitir a participação das entidades sindicais no processo de elaboração da planilha tarifária.Também são preocupações do prefeito, elencadas pelos sindicalistas, a crise financeira internacional e seus impactos no cotidiano do trabalhador campo-grandense e o aumento do contingente de carros e motocicletas devido a migração de parte dos usuários do sistema de transporte coletivo para outras alternativas devido ao aumento da tarifa.

Vereadores solicitam melhorias no Transporte Coletivo Urbano de Varginha(MG)

A presidente da Câmara Municipal de Varginha, vereadora Meryvone Mansur Bíscaro (PP), apresentou na reunião do dia 30/03, indicação solicitando ao executivo, providências cabíveis através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, sobre a extensão de horários e aumento do percurso dos ônibus coletivos que atendem o Parque Mariela e o Parque das Américas.Meryvone explicou que esta solicitação vem atender as reivindicações dos moradores dos bairros acima relacionados, visto que o último ônibus sai do Centro por volta das 22h20 e chega ao bairro por volta das 23h, com isso muitos estudantes do período noturno precisam fazer o percurso a pé, correndo sérios riscos.A vereadora ressaltou também, que nos finais de semana o último ônibus passa no bairro por volta das 21h. Sendo assim, ela solicita que se amplie o horário até as 23h já que muitos jovens vão ao centro para passear. Além disso, a presidente falou da importância do ônibus que faz a linha Nossa Senhora das Graças e passa na Avenida do Contorno, e pediu que o mesmo entre no bairro, uma vez que aumentaria o número de linhas e diminuiria o tempo de espera que hoje é de uma hora.Na mesma reunião o vereador Leonardo Ciacci (PP) apresentou indicação solicitando à Secretaria Municipal de Obras e Serviços que adote o sistema de “passagem única” na utilização do transporte coletivo urbano.Tal pedido foi baseado no crescimento da cidade, já que muitos usuários de ônibus coletivo precisam utilizar duas linhas para chegarem ao seu destino, fato que gera um alto custo.“Entendo que esta medida irá atender aos munícipes, proporcionando economia e comodidade e também garantindo a necessária utilização do serviço de transporte coletivo urbano” disse Leonardo.

Transporte coletivo de Gaspar tem serviço para reclamações

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Gaspar implantou há duas semanas uma ouvidoria para atender usuários do transporte coletivo. Do dia 30 de março a 3 de abril, a central recebeu 55 ligações, sendo que destas, somente 20 não precisaram de uma visita no local.O instrumento tem como objetivo facilitar a vida da população que poderá fazer reclamações e questionamentos sem sair de casa. No local, trabalham três profissionais. Os pedidos variam da solicitação de mais linhas de ônibus nos bairros até fiscalização em pontos de ônibus.Quem quiser fazer denúncias, solicitar visitas e tirar dúvidas, deve ligar para a ouvidoria, no telefone: 3331-6393.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Requião propõe zerar ICMS do diesel se tarifa do transporte cair em Curitiba

O Governo do Paraná está disposto a zerar a alíquota de ICMS que incide sobre o óleo diesel para baixar a tarifa de ônibus em Curitiba e em algumas linhas da Região Metropolitana da capital, reajustada em 15,7% no início do ano. “Estamos disposto a zerar o ICMS sobre o diesel para que não se altere o preço sobre o transporte coletivo em todas as grandes cidades do Paraná. Em Curitiba, se a prefeitura municipal baixar a tarifa, zeramos o imposto sobre o combustível dos ônibus”, disse o governador nesta terça-feira (31), durante a reunião semanal da Escola de Governo, em Curitiba.“É uma contribuição do Governo do Paraná para a contenção dos preços transporte coletivo em Curitiba, na Região Metropolitana e em todo o Estado”, falou Requião, no encontro realizado no auditório do Museu Oscar Niemeyer. Atualmente, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel é de 12%.“Um ano antes das eleições municipais (de 2008), estávamos estudando uma política de contenção do aumento da tarifa do transporte coletivo.
Durante a campanha eleitoral, o prefeito eleito de Curitiba disse que tinha resolvido isso, que o estado não se metesse, que era uma questão solucionada. Então, paramos o processo. Mas agora estamos em uma crise econômica. A tarifa do transporte aumentou em Curitiba, com a minha contrariedade”, explicou o governador.“Hoje (terça), determinei ao (secretário de Desenvolvimento Urbano Luiz) Forte (Netto) e à Comec que retomem a antiga proposta, calculem quanto diesel gasta um ônibus por quilômetro, quantos quilômetros esse ônibus percorre por dia, qual a frequência das viagens. Assim, temos condições de projetar quando combustível é necessário, e sobre tal quantidade podemos estabelecer a isenção de ICMS”, disse Requião.

Estamos ao lado do interesse da população

“Não temos nenhum intenção em desestruturar o sistema do transporte coletivo. Eles tem que trabalhar, eles tem que ter lucro, tem que ter capacidade de repor a frota. Mas vamos estudar (a redução da tarifa) sem as planilhas, pois estamos ao lado do interesse da população. O Estado do Paraná está disposto a cortar o ICMS do diesel para a tarifa não subir onde não aumentou e para ser reduzida onde, ao meu ver, foi inflada de forma indevida”, argumentou.“Quando eu comecei a mexer com a tarifa de ônibus de Curitiba, na época em que era deputado estadual (na década de 1980), havia na planilha um preço absurdo por um pneu, cobrado de empresas que compravam em grande escala. Fui ao Hermes Macedo (rede de lojas de departamentos paranaense, já extinta), pechinchei no balcão, paguei a vista e comprei um só pneu por menos do que dizia a planilha das empresas de ônibus. E comprei um só. Se tivesse comprado três mil, claro que seria ainda mais barato. Então, não vamos trabalhar com preços de planilha, mas com preços reais”, lembrou o governador.Requião fez uma comparação com o desconto obtido pelo Governo do Paraná na compra das máquinas do programa Trator Solidário. “Um trator de 75 cavalos-vapor custa hoje R$ 80 mil, no preço de tabela. Pois fizemos uma licitação para registro de preço, e compramos o mesmo trator por R$ 52,6 mil”, explicou.

Agência de Notícias - Governo do Paraná

terça-feira, 31 de março de 2009

Trigo encaminha questionamentos às empresas de transporte coletivo

As empresas permissionárias do transporte coletivo de Joinville devem prestar informações mais detalhadas sobre a planilha dos custos dos ônibus na cidade. O questionamento foi encaminhado nesta terça-feira (31) pelo secretário de Infraestrutura (Seinfra), Nelson Trigo, às empresas Transtusa e Gidion. O objetivo é sanar dúvidas em relação aos diversos componentes que integram o documento disponibilizado pelas empresas, bem como atender às solicitações publicadas no blog do transporte coletivo (http://onossocoletivo.blogspot.com), criado pela Prefeitura como espaço democrático para a participação popular.

Na Secretaria, o assunto está sendo analisado por profissionais da área desde o início do ano. Contudo, para entregar um trabalho prezando a responsabilidade com as informações a serem divulgadas, os técnicos elaboraram diversas perguntas para dar continuidade à análise do custo do passageiro transportado. As respostas servirão para respaldar a decisão sobre o pedido de aumento das empresas operadoras de transporte coletivo urbano na cidade.

Os técnicos da Seinfra solicitaram que a apresentação dos questionamentos seja feita de forma digitalizada - sempre que possível - para proporcionar a transparência na discussão também junto à comunidade. Acompanhe as perguntas encaminhadas às empresas:

* Passageiros transportados: qual a movimentação dos passageiros transportados de seus respectivos Sistemas de Informações Operacionais, classificados por tipo de passagens, no período de janeiro/2008 a março/09 (inclusive). Solicitação do extrato diário, completo, dos dados descarregados dos veículos relativo a março/09. Qual a produção quilométrica mês a mês, no período de janeiro/2007 a março/2009 (inclusive).

* Distância percorrida por linhas: planilha indicando qual a distância percorrida por todas as linhas e o número de viagens realizadas de ida e volta, para dias úteis, sábados e domingos e feriado, relativas a março/2009 (após aimplantação de todas as mudanças realizadas), com as respectivastotalizações.

* Recursos humanos: planilha completa por empresa e por categoria(diretores, gerentes, administrativos, motoristas, bilheteiros, porteiros, fiscais, manutenção e outros) em ordem alfabética com: nome, data deadmissão, salário-base, número de horas extras em 2008, número de dias em atestado médico em 2008, número de dias de falta ao serviço em 2008 e último período de férias.

*Recursos humanos demitidos: planilha com número de demissões e admissões, por categoria, realizadas anualmente desde janeiro de 2005.·Plano operacional: comprovação da frota operacional utilizada, contendo,o veículo, as linhas, os horários e a escala de pessoal, da primeira semana de março de 2009.

* Encargos sociais (mensalistas): comprovação e justificativas dos encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamento.

* Benefícios sociais: comprovação das despesas pagas com benefícios sociais, não incluídos como encargos sociais, por categoria, incidentes na folha de pagamento, relacionando os benefícios e respectivos valores pagos em 2008.

* Seguros: comprovação dos diversos valores pagos em seguros no ano de 2008.

* Notas fiscais: cópia das últimas notas fiscais de compra de veículos, pneus, óleo diesel e lubrificantes.

* Índices de consumo da frota: relatório para cada equipamento emutilização (motor + chassi) baseados nas informações de fabricantes e/ou institutos de aferição.

* Despesas diversas: detalhamento das despesas referente aos serviços terceirizados (Passebus), treinamento, assessoria técnica e despesas gerais.

* Bilhetagem eletrônica: demonstrativo dos investimentos realizados ano a ano.

* Receitas antecipadas: detalhamento (histórico) do número de passagens adquiridas antecipadamente através do vale transporte e recarga de cartão.

* Fretamentos: detalhamento completo indicando os recursos humanos(diretores, gerentes, administrativos, motoristas, bilheteiros, porteiros, fiscais, manutenção e outros) com respectivos salários, a frota de veículos, as linhas com distâncias percorridas e número de passageiros atendidos. Demonstrar o custo por quilômetro.

Estudo técnico para licitação do transporte coletivo começa em julho, em Juiz de Fora(MG)

O início do estudo técnico para avaliação do modelo de transporte público a ser adotado em Juiz de Fora está previsto para julho. As novas empresas serão licitadas em abril de 2010. O cronograma de atividades foi elaborado na tarde desta sexta-feira, 27 de março, na primeira reunião da comissão que vai discutir, elaborar e concluir o edital de licitação. O estudo deve durar oito meses e a empresa que fará a consultoria também será licitada. O edital dessa primeira etapa deve ser lançado no final de abril. A estimativa é de que o custo da contratação gire em torno de R$ 850 mil.
A empresa escolhida será responsável por fazer o levantamento dividido em três pesquisas básicas. A primeira vai levantar os dados numéricos de embarque e desembarque realizados nos principais pontos da cidade. O objetivo é saber efetivamente quantas pessoas utilizam diariamente cada ponto de ônibus.
A segunda etapa vai saber a origem e o destino dos usuários do transporte coletivo. O levantamento vai detectar de onde o usuário saiu para pegar o ônibus e qual o ponto de desembarque mais próximo ao local onde ele quer chegar. A outra parte da pesquisa vai avaliar a velocidade de corredor e verificar as condições físicas dos pontos de ônibus ao longo dos principais corredores.
De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Márcio Gomes Bastos, o estudo vai propor um novo modelo de operação e qualidade do transporte público na cidade. "Vamos trazer novamente a questão da troncalização. Saber se o modelo de transporte troncalizado é o melhor e, se for, como deve ser concebido efetivamente. Temos que ver por qual motivo o modelo não deu certo em Juiz de Fora, já que funcionou em outras cidades", explica.
O secretário defende, ainda, a manutenção do sistema dividido por áreas. Ele acredita que a empresa ou o consórcio de empresas que atuam separadamente em regiões específicas da cidade pode baratear o serviço. "Esse é o modelo que vem sendo utilizado."

Modelo tarifário também será estudado

Com o estudo, espera-se que a PJF consiga mensurar melhor a questão das gratuidades das passagens. Atualmente, cerca de dez milhões de usuários são transportados todos os meses pelos ônibus do transporte coletivo municipal. Porém, 20% desse total tem acesso livre às catracas.
O trabalho da empresa que fará a consultoria também passará pelo modelo tarifário. Segundo Márcio Gomes Bastos, o estudo não vai definir um novo valor da passagem. "Uma coisa é calcular o valor, outra é definir como deve ser a política tarifária."
Hoje, o valor das passagens de ônibus é calculado através de uma planilha estabelecida por decreto municipal. O novo estudo pode propor a alteração para um valor pré-fixado, corrigido em função da variação de indicadores econômicos que levem em consideração os custos com transporte público.
Ainda não há uma nova reunião prevista para os trabalhos da comissão de licitação. No dia 2 de abril, o grupo deve apresentar ao prefeito Custódio Mattos o cronograma definido nesta sexta-feira(27). Além de Bastos, formam a comissão o procurador Geral do Município, Gustavo Henrique Leal Sant'ana Vieira, a presidente da Comissão Permanente de Licitação, Lúcia Maria Tarchi Crivellari, a secretária de Fazenda, Maria Helena Leal Castro e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, André Luiz Zuchi Conceição.

Guilherme Arêas - Repórter /Acessa.com

Alfonso sugere atendimento por vans e micro ônibus, em Boa Vista(RR)

Enquanto alguns vereadores defendem o aumento da tarifa do taxi-lotação como forma de resolver a deficiência no transporte coletivo de Boa Vista, o vereador Alfonso Rodrigues (PR), sugeriu a prefeitura e a EMHUR uma medida prática sem penalizar a população. Para ele, a melhor forma de equacionar o problema seria a contratação de vans e micro ônibus para atender uma parte de usuários que está sendo penalizada por falta de ônibus coletivo.Segundo o vereador, cerca 60% da população que usa transporte coletivo utiliza ônibus, enquanto que 40% depende do lotação, o que significa que a demanda de usuários de ônibus é bem maior do que a do lotação. Alfonso disse que a questão do transporte coletivo de Boa Vista é um caso delicado e merece atenção especial, mas a prefeitura não pode aceitar imposição de empresas para impor regras para trabalhar no mercado.
O vereador pediu mais agilidade no entendimento entre empresas e prefeitura para garantir a oferta dos serviços ao usuário e amenizar o transtornos da população. Alfonso defende ainda a permanência dos lotações e maior fiscalização no atendimento dos transportes coletivos de Boa Vista.

Segundo dia de testes do corredor de ônibus foi bem-sucedido em Florianópolis

Segundo dia de testes do corredor de ônibus foi bem-sucedido em Florianópolis
O segundo dia de testes do corredor de ônibus transcorreu sem incidentes em Florianópolis no fim da tarde desta segunda-feira. Os experimentos começaram na sexta-feira(26), quando o bloqueio da Via Expressa Sul para ônibus que se deslocam sentido Centro-Bairro provocou engarrafamentos no Sul. Nesta segunda-feira, os ônibus em direção ao Sul trafegaram pela Avenida Jorge Lacerda, na Costeira, a partir do segundo semáforo da Via Expressa Sul. A rua foi bloqueada para carros, exceto trânsito local. Viagens entre o Terminal de Integração de Centro (Ticen) e o Terminal de Integração do Rio Tavares (Tirio), que chegam a levar até 50 minutos, foram cumpridas em cerca de 30 minutos. O olume de tráfego esteve dentro do previsto pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tarifa de ônibus de Fortaleza completou 4 anos sem aumento e é uma das mais baratas do Brasil

No dia 1º de dezembro de 2008, Fortaleza completou 4 anos sem aumento da tarifa de ônibus. Desde a implantação do Plano Real, há 14 anos, este é o maior período de congelamento da passagem dos coletivos. A estabilidade conquistada até aqui é fruto da priorização do transporte público e do acesso dos cidadãos ao sistema, que é conduzida pela Prefeitura de Fortaleza e que tem apresentado resultados positivos tanto para o sistema em si como para os usuários

*A tarifa única está em R$ 1,60 para os dias úteis e R$ 1,00 para os domingos.

Um dos mais importantes ganhos tem sido a recuperação da demanda de passageiros transportados, que é o número de pessoas que utilizam os ônibus anualmente. De 2005 para cá, já houve um aumento de 20% desta demanda, contrariando a tendência de queda dos anos anteriores.
Como a tarifa subia consecutivamente, cada vez menos pessoas andavam de ônibus. Hoje, ao contrário, somente em outubro último, 5.250.439 pessoas a mais utilizaram o transporte por ônibus, comparando-se com o mesmo período de 2004. A projeção para o ano é que 301.762.723 usuários se desloquem pelo sistema, contra os 255.915.812 de quatro anos atrás.

Essa recuperação de demanda foi possível graças a uma política de incentivos fiscais, iniciada pela administração municipal. Em 2006, a prefeita Luizianne Lins, numa iniciativa inédita em Fortaleza, reduziu de 4% para 2% o Imposto Sobre Serviços e Mercadorias (ISSQN) que incide sobre o transporte público. O imposto é um dos componentes de repercussão no preço final da passagem de ônibus e sua redução foi fundamental para a estabilidade naquele ano e no seguinte. No primeiro semestre de 2008, foi a vez do governo estadual reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que também incide sobre o setor. Após compromisso assumido com a Prefeita de Fortaleza, o governador Cid Gomes diminuiu de 17% para 8,5% o imposto, o que foi mais um incentivo para que a tarifa permanecesse estabilizada.

O resultado é que hoje, segundo dados da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Fortaleza é a capital com a menor tarifa de ônibus da região nordeste, ao lado de Teresina, no Piauí. No cenário nacional, Fortaleza tem a quarta menor tarifa dentre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Renovação da frota. Para acompanhar o crescimento da demanda, foram precisos investimentos na renovação da frota de ônibus. Para isso, Etufor, órgão da Prefeitura que gerencia o transporte público, estimulou as empresas de ônibus a adquirirem veículos novos como forma de oferecer mais conforto e segurança aos passageiros. De 2005 para cá, há foram incorporados à frota 815 ônibus, que substituíram veículos com idade avançada. Por causa desse investimento, hoje a frota de Fortaleza apresenta idade média de 4,8 anos, índice considerado muito bom no contexto da engenharia de transportes.

Fonte: http://gollnick.blog.terra.com.br/2009/02

Ijuí adota passe livre em datas comemorativas

A Medianeira Transporte confirmou o passe livre no transporte coletivo urbano para o dia 20/3. O passe livre é uma parceria entre o Poder Executivo e a empresa que beneficia o ijuiense com a gratuidade do serviço em cinco datas ao ano. A iniciativa foi adotada em 2006, nos dias 1º de maio e 7 de setembro. Neste último foram transportados gratuitamente cerca de 11 mil usuários do serviço. Além do dia dedicado a homenagear a Revolução Farroupilha, não haverá cobrança de tarifa também nos dias 19 de outubro, durante a Expoijuí-Fenadi, e no dia 25 de dezembro, Natal.

Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Ijuí (RS)

Fórum avalia transporte coletivo urbano, em Caxias(RS)

Foi realizado no sábado (14/3), o primeiro Fórum de Avaliação do Transporte Coletivo Urbano de 2009. O evento aconteceu no auditório da União das Associações de Bairro (UAB) e contou com a participação de integrantes da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade, presidentes de bairros e gerência operacional da Visate.
Este encontro teve o objetivo de abordar o atendimento da concessionária do transporte coletivo e da Prefeitura Municipal, além das melhorias e modificações para o serviço, solicitadas pela comunidade. Neste espaço, os presidentes das associações de bairro apontaram as necessidades de seus bairros e expuseram suas opiniões sobre o transporte e o trânsito.
Segundo o gerente da área operacional da VISATE, Sergio Beneton, o fórum é muito importante porque é formado também por pessoas que usam realmente o transporte coletivo.
Entre os assuntos debatidos estarão as propostas de ampliação e alteração de horários e itinerários, a alocação dos 54 novos ônibus adquiridos pela Visate, a pesquisa de satisfação dos Presidentes da Associação dos Moradores dos Bairros, os índices que ocasionaram o aumento da tarifa para o transporte neste ano e o aumento das linhas que realizam o sistema de troncalização do município.

Fonte: Rede Sul de Rádio - Caixas(RS)
http://www.redesul.am.br/

Tarifa do coletivo urbano de Concórdia sobe para R$ 1,85

Foi definido no dia 9 de março, o novo valor da passagem do transporte coletivo urbano integrado de Concórdia. A passagem custa R$ 1,85. A informação é do secretário municipal de Urbanismo e Obras, Mauri Maran.

Matéria publicada em 10/3/2009
Corujão on-line: www.corujaoonline.com.br

terça-feira, 10 de março de 2009

Lei do passe livre aos 60 é assinada, mas ainda não está valendo em Joinville

Nesta terça-feira será assinada pelo prefeito Carlito Merss(PT) e vai virar lei o projeto que dá passe livre aos 60 anos nos ônibus do sistema de transporte coletivo de Joinville. Mas isso ainda não é suficiente para que o benefício já comece a valer. A prefeitura ainda terá até 60 dias para a etapa de regulamentação. Sem ela, a lei não vale.
A regulamentação deve ser o novo ingrediente na discussão sobre o aumento de 12,2% nas tarifas solicitado pelas empresas de ônibus. Apesar de ver ilegalidade no projeto aprovado na Câmara, o prefeito deve confirmar a lei para evitar desgaste político — já que a ampliação do benefício foi uma de suas promessas de campanha.
Atualmente, a gratuidade começa aos 65 anos. Na sexta-feira, o prefeito determinou que o procurador-geral Naim Tannus fizesse um parecer sobre a lei vetada. A análise será entregue nesta terça ao prefeito e vai recomendar que o petista assine a medida.
— É uma promessa de campanha, nada mais coerente. Depois vamos avaliar a questão do equilíbrio contratual — afirma Naim Tunnes.
Os 60 dias para regulamentar a lei vão fazer a discussão do passe livre dos idosos entrar na polêmica maior, a do aumento das tarifas.
— Vai ser um ingrediente a mais na discussão sobre a necessidade de reajuste na tarifa. A concessão do passe livre aos 60 anos, por si só, não significa que seja necessário o aumento — argumenta o procurador, que defende uma auditoria na planilha das empresas.
— O passe livre vai ser um fator de pressão das empresas pelo reajuste, mas existem fatores redutivos como a implantação dos corredores de ônibus, a extinção de linhas — afirma.
As empresas de ônibus Gidion e Transtusa alegam que a proposta aprovada na Câmara, de ampliação do benefício, é ilegal por não determinar de onde saem os recursos que vão bancar a gratuidade, o que feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal. A legislação também garantiria o "equilíbrio financeiro" das concessionárias.
Na quinta-feira, dia em que a Câmara ressuscitou a lei proposta pelo vereador Adilson Mariano (PT) e vetada no final do ano passado pelo ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB), o advogado Marcelo Harger, que representa as empresas, mandou email a todos os vereadores apontando ilegalidades na lei. Harger ainda não confirma se Gidion e Transtusa vão à Justiça contra o passe livre dos idosos.

AN.COM.BR - Publicada em 9/3/2009
Repórter: Upiara Boschi | upiara.boschi@an.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2009

Transporte coletivo poderá passar por licitação em Florianópolis

A Secretaria dos Transportes e Terminais de Florianópolis entrega, nesta semana, a solicitação para abertura de processo licitatório do transporte público na Câmara Municipal. Caso o pedido seja aprovado pelos vereadores, será a primeira vez que uma licitação decidirá quais empresas explorarão o sistema de transporte da cidade.
A prefeitura da Capital vem desenvolvendo o projeto de licitação desde setembro do ano passado. Para que o processo seja aberto, porém, é necessário que os vereadores aprovem a licitação. Os parlamentares podem, também, optar por renovar a concessão das atuais cinco empresas que atuam na cidade por mais dez anos. O governo municipal, no entanto, deve pressioná-los pela licitação.
A concessão que permitia que as empresas Insular, Canasvieiras, Transol, Estrela e Emflotur explorassem o serviço de transporte venceu na última quinta-feira, dia 26 de fevereiro.
O vice-prefeito da Capital e secretário de Transportes empossado nesta segunda-feira, João Batista Nunes (PR), explicou que, para legalizar esta situação, o prefeito Dário Berger (PMDB) deve assinar, nos próximos dias, um decreto prorrogando a concessão até que o projeto licitatório seja aprovado na Câmara. Nunes disse que o atraso na licitação é consequência da Lei das Eleições:— A abertura do processo não poderia ocorrer três meses antes ou depois do período eleitoral — completou o vice-prefeito.

O edital da licitação está sendo elaborado pela Secretaria de Transportes e foi entregue há 20 dias à Procuradoria Geral do Município. O chefe da divisão de pesquisas e projetos da secretaria, Valter Tamagusko, disse que já foi definido qual será o modelo de licitação adotado, porém não pode comentar antes da aprovação do projeto pelos vereadores.
Tamagusko adiantou que a posição dos técnicos da secretaria é não permitir que a prefeitura fique "refém" de apenas uma empresa ou que um consórcio detenha mais de 50% do direito de concessão do sistema de transporte. Tamagusko também explicou que o sistema de transporte poderá ser administrado por empresas de todo o país.
A regulamentação do transporte público da Capital ocorreu apenas em 23 de fevereiro de 1999, quando foi aprovada pelos vereadores da época a concessão do serviço por 10 anos, prorrogáveis por mais 10. Em Santa Catarina, apenas as cidades de Blumenau e Itajaí tiveram um processo licitatório no sistema de transporte público.

Audiência pública

Uma audiência pública foi realizada na tarde desta segunda-feira na Câmara Municipal de Florianópolis para discutir a concessão do sistema de transporte público e a possível licitação. A maior reivindicação dos que estiveram presentes foi uma maior transparência nos processos e nas decisões da Secretaria de Transportes e Terminais.
Além da transparência, estudantes e representantes de sindicatos trabalhistas pediram pela municipalização do transporte. O vice-prefeito João Batista Nunes (PR), porém, foi claro:
— Não existe possibilidade de municipalização.
O assessor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis, Erasmo Balbinot, diz que as empresas veem o processo licitatório de forma tranquila e estão apenas aguardando o edital. O presidente do sindicato, Waldir Gomes da Silva, acredita que as cinco empresas que atuam hoje na cidade irão concorrer no processo.
Nesta segunda-feira, durante a audiência, foi proposta a criação de um seminário aberto à população para que o processo licitatório seja discutido. O debate deve ser realizado após os vereadores receberem o pedido de abertura de licitação.
Também na tarde desta segunda-feira, os representantes da prefeitura disseram que não há prazo para conclusão a licitação. Assim que os vereadores aprovarem o projeto, porém, o processo deve ser aberto.

Fonte: Diário Catarinense / A Notícia On Line
Repórter: Luciana Ribeiro | luciana.ribeiro@diario.com.br

Secretário esclarece dúvidas sobre planilhas do transporte coletivo

Joinville (04/03/2009) - O secretário de Infraestrutura da Prefeitura de Joinville, Nelson Trigo, compareceu na tarde de terça-feira (3), no plenarinho da Câmara de Vereadores, atendendo à solicitação da Comissão de Finanças, Orçamento e contas do Município. O objetivo da visita foi sanar as dúvidas da comissão em relação às discussões sobre o pedido de aumento das empresas operadoras de transporte coletivo urbano.
O secretário explicou ao vereadores, que compõem a comissão, que os estudos estão sendo feitos de forma responsável e com toda lisura e transparência que o procedimento requer. "Estamos ouvindo a população através do blog criado (www.onossocoletivo.blogspot.com) e tornamos pública a planilha. Nossos técnicos também estão levantando alguns questionamentos que precisarão ser esclarecidos pelas empresas."
Trigo também relatou que as planilhas são de difícil compreensão e pediu que a Câmara de Vereadores e a população contribuam com a discussão intensificando os questionamentos sobre a planilha. "É preciso que os munícipes que não entendam os dados, que constam no documento, procurem pessoas próximas que tenham algum conhecimento contábil para interpretar as informações", solicitou o secretário.
Indagado pela comissão sobre um prazo para o anúncio da decisão, contrária ou favorável ao aumento, Nelson Trigo disse: "Será o prazo necessário para a conclusão das analises e estudos".
Acompanharam o secretário, a diretora executiva da Seinfra, Carmelina Barjona, e o gerente da Unidade de transportes, Ruben Nermann.

Sindicato diz que não será usado por empresários e descarta greve

Em um lance de desespero, após verem cair por terra todos os argumentos usados para justificar um reajuste de 12% nas tarifas do transporte coletivo, as empresas resolveram apelar. Após a malograda planilha de custos, que de tão inconsistente, não foi suficiente para "sensibilizar" a prefeitura a decretar o aumento, Gidion e Transtusa partem para o ataque: a ordem agora é pressionar nem que para isso seja necessário falar até de greve no sistema. Porém a estratégia, mais uma vez, não encontra respaldo nem mesmo entre o sindicato dos condutores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros de Joinville e Região, Rubens Müller, afirmou que a entidade não será usada pelas empresas. Ele também descartou uma suposta greve, conforme ‘plantado’ deliberadamente.
"O Sindicato não tem nada a ver com a discussão da tarifa. Nós vamos começar a discutir salários somente a partir de abril", confirmou. Ele não concorda que o nome do sindicato seja usado em discussões que só dizem respeito a empresas e à prefeitura. Segundo o Müller, na última polêmica sobre o reajuste das passagens, em 2005, o então prefeito Marco Tebaldi o chamou para saber qual a posição do sindicato frente ao assunto. "Ele chamou, mas eu não fui porque esse tema não faz parte da nossa discussão", lembrou. "Nossa luta é apenas salarial. O resto é briga de cachorro grande", arrematou.
Müller lembrou que a data-base da categoria é em maio e que, portanto, o discurso pífio utilizado pelas empresas durante esta semana não é verdadeiro.
Está cada vez mais difícil comprovar necessidade de aumento

Nos últimos três meses, um assunto de grande relevância deixou de ser tratado entre quatro paredes e passou a ser amplamente debatido, agora não somente por empresários e prefeitura, mas também pela população.
As discussões sobre o transporte coletivo ganharam as ruas e literalmente caíram na rede. Há poucos dias a prefeitura tomou a iniciativa de divulgar na Internet a tão misteriosa planilha de custos das empresas que, pelo que tudo indica, não será suficiente para convencer o prefeito Carlito Merss (PT) a conceder o aumento pretendido pelos empresários do setor.
A estratégia de Carlito de debater o tema com a sociedade até a sua a sua exaustão aparentemente enfraqueceu o movimento patrocinado pelas duas empresas.
Simultaneamente à divulgação da planilha, a prefeitura criou o blog "O nosso coletivo" (http://onossocoletivo.blogspot.com), pelo qual promete levar todos os questionamentos para que os técnicos da Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra) e das duas empresas permissionárias do transporte coletivo (Gidion e Transtusa) esclareçam as dúvidas dos usuários.

Para Carlito, planilha está superestimada

Em artigo publicado no último dia 16 no tabloide "Notícias do Dia", o prefeito Carlito Merss afirma que a planilha apresentada pelas empresas nunca "bateu" com o relatório paralelo elaborado pela prefeitura. Ou seja, a planilha estaria superestimada. Segundo ele, é nessa diferença que pode ser resolvido o impasse.
De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Infra-estrutura, as diferenças entre os dois documentos já vêm sendo verificadas há vários anos. O que os técnicos da secretaria estão fazendo agora é analisar detalhadamente todos os cálculos para que não paire nenhuma dúvida quanto ao índice final levantado pela prefeitura e que será usado como contraponto aos números apresentados pelas empresas.
Pesa também contra o aumento das tarifas do transporte coletivo a divulgação de um estudo que comprova que enquanto nos últimos doze anos a inflação oficial foi de 132,4%, o reajuste concedido às empresas pelo então prefeito Luiz Henrique (PMDB) e seu sucessor Marco Tebaldi (PSDB) acumulou 241,6% penalizando o usuário do transporte coletivo joinvilense.
Mesmo sem cobrador, Gidion e Transtusa querem se igualar a outras cidades
Se forem avaliadas minuciosamente as razões apresentadas pelas empresas Gidion e Transtusa para arrancarem um aumento de 12% nas passagens do transporte coletivo, o argumento mais absurdo é o que tenta igualar a situação de outras cidades que recentemente concederam o reajuste com a realidade de Joinville.
Um dado importante que as empresas fazem questão de omitir é que em todas as outras cidades ainda existe a figura do cobrador de ônibus, diferentemente de Joinville que, em 2001, eliminou da noite para o dia mais de 500 postos de trabalho, repassando essa função aos motoristas e punindo o usuário com a tarifa embarcada.
Em Florianópolis, por exemplo, há cinco empresas que atendem os usuários do transporte coletivo, existem ainda mais quatro que transportam passageiros dentro da região metropolitana. Com passagens custando entre R$ 1,40 (social) e R$ 2,70, o reajuste das tarifas foi concedido pelo prefeito Dario Berger (PMDB) em 18 de janeiro deste ano. Segundo dados do Sintraturb, além dos motoristas, as empresas do transporte coletivo da capital empregam cerca de 1.800 cobradores, que recebem um salário de R$ 731,02 mensais por uma jornada de 6h40 por dia.
Em Blumenau, a realidade não é diferente. Desde o dia 17 de janeiro, as tarifas foram reajustadas pelo prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) para R$ 2,30 (passagem única). Na cidade do Vale do Itajaí, operam três empresas que empregam cerca de 400 motoristas e 400 cobradores. De acordo com o Sindetranscol, cada cobrador recebe um salário de R$ 616,00 por uma jornada de 7 horas por dia.
Com passagem valendo R$ 2,00, em Londrina (PR) operam duas empresas que empregam cerca de 800 motoristas e 400 cobradores, estes últimos trabalham até as 19 horas. O salário pago a cada cobrador, segundo a Companhia Municipal de Transportes Urbanos (CMTU), é de R$ 845,00 por uma jornada de 6 horas diárias.

Leia os comentários em: http://gazetadejoinville.blogspot.com/2009/02/para-forcar-aumento-empresas-inventam.html

Fonte: Jornal Gazeta de Joinville - 26/2/2009 - Contribuição do internauta Castro em 4/3/2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Tarifa de ônibus será discutida hoje(3) na Câmara

Comissão de Finanças discute a tarifa de ônibus

Os vereadores que integram a Comissão de Finanças, Orçamento e Contas do Município receberão nesta terça-feira (3), a partir das 14 horas, os secretários municipais de Fazenda, Márcio Florêncio, de Infraestrutura, Nelson Trigo, e representantes das associações Comercial e Industrial de Joinville (Acij), dos Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac) e das Pequenas, Micro e Médias Empresas (Ajorpeme) para discutir dois assuntos em evidência: a Taxa de Licença para Localização (TLL) e a planilha de custos do transporte coletivo. A reunião será aberta à comunidade e ocorrerá no “plenarinho”, piso térreo da Câmara de Vereadores de Joinville.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009




Jornal A notícia (24/02)


Ajorpeme contra o reajuste na passagem de ônibus

Ajorpeme contra o reajuste na passagem de ônibusEm audiência com o prefeito Carlito Merss, na sexta-feira (20), a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa(Ajorpeme) entregou documento se posicionando contra o reajuste dapassagem de ônibus.Confira a íntegra do documento:“Gostaríamos de manifestar nossa preocupação e não concordância com aproposta de reajuste da passagem de ônibus apresentada pelas empresas detransporte municipal, visto que o valor da passagem no município deJoinville é dita como uma das mais caras do Estado e da Região Sul doPaís.Cumpre ainda repisar que em período eleitoral todas as manifestações doscandidatos a prefeito foram no sentido de buscar a redução deste custo queonera não só a comunidade, mas especialmente as empresas.Ademais, a justificativa da implantação dos corredores de ônibus deu-se emfunção da possibilidade de aumentar a velocidade média dos ônibus, bemcomo permitir um melhor fluxo na frota ensejando da redução de custo àsempresas de transporte.Afora isso, as empresas de transportes recentemente para reduzir despesaseliminaram o transporte denominado “pega fácil”, eliminaram as linhasditas como deficitárias.Cumpre ressaltar que em temos de crise econômica torna-se inviável orepasse de aumento sendo que as empresas estão sendo obrigadas a nãorepassar aumento para simplesmente manter contratos de fornecimento comseus tradicionais clientes. Portanto é ora de avaliar a possibilidade deredução e jamais praticar aumento que vem na contramão da atualconjuntura-econômica. Ademais, serão as empresas que amargarão os aumentosora propostos pelas empresas de transporte coletivo.Alternativamente, na impossibilidade de repassar o aumento pretendidodeverá ser estudada a viabilidade de redução de impostos nas esferasmunicipais, estaduais e federais às empresas de transporte. Assim sendo,esse aumento além de inaceitável e totalmente inviável face ao acimaexposto.Desta feita, acreditamos que podemos contar com o imprescindível apoio doExcelentíssimo Prefeito nos pleitos acima citados e desde já renovamos osprotestos de distinta consideração e apreçoAtenciosamenteMaria Salete Rodrigues Pacheco – Presidente Ajorpeme Gestão 2009Jucemar da Cruz – Presidente da Ajorpeme Gestão 2008”.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Prefeito discute tarifa de ônibus com movimento popular

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, confirmou para o dia 12 de março, às 17 horas, audiência com integrantes da Frente de Luta pelo Transporte Coletivo, movimento popular que defende o não reajuste da tarifa do transporte coletivo. A proposta do prefeito é debater o tema com todos os setores da comunidade, ampliando e democratizando a discussão. Além do não reajuste, a Frente de Luta Pelo Transporte Coletivo defende a não utilização de subsídios públicos para baratear a tarifa e a avaliação da planilha de custos pelo Dieese. Desde segunda-feira, a Prefeitura de Joinville disponibiliza em seu site (www.joinville.sc.gov.br) a planilha de custos apresentada pelas empresas concessionárias para justificar o pedido de reajuste. Também foi criado um blog (http://onossocoletivo.blogspot.com) para receber sugestões e questionamentos da população.

CDL envia carta ao prefeito referindo-se ao transporte coletivo

A Vossa Excelência
Sr. Carlito Merss
Prefeito Municipal de Joinville

Assunto: Reajuste tarifas do transporte coletivo

Cumprimentando-o cordialmente, reforçamos votos de sucesso no comando da Prefeitura Municipal, que, adiante da crise mundial pela qual passamos, não será tarefa nada fácil. Assim, solidificamos nosso apoio para o crescimento da cidade de Joinville, pautados em forte trabalho, honesto e atitudes ponderadas.
A propósito das notícias que indicam a existência de demandas pelo aumento das tarifas do transporte coletivo em nossa cidade, nossa entidade, mais uma vez quer expressar a mais tranquila confiança no sentido de que V.EXa. saberá tomar a decisão correta, sopesando os interesses, as possibilidades e as necessidades em jogo, como magistrado imparcial com muito equilíbrio e sensatez.
Sendo o que tínhamos para o momento, subscrevemos a presente, ao mesmo tempo em que reiteramos votos de estima e consideração.

Atenciosamente,

José Raulino Esbiteskoski
Presidente da CDL de Joinville

Luis Carlos Steinck
Presidente Sindicato Com. Varejista

Blog repercute na imprensa em Joinville









Jornal A Notícia - 18/2/2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CARTA DO PREFEITO - Transporte coletivo: mais transparência


A partir de hoje (16/2) um passo importante da Administração Pública de Joinville será dado sobre o debate da tarifa de ônibus. Tema polêmico, a partir do encontro que tive com os empresários do transporte coletivo. Uma enxurrada de cartas, e-mails, críticas e muitas sugestões, absolutamente legítimas, considerando que este encontro possibilitaria o aumento sugerido pelas empresas. Ledo engano.Durante minha trajetória política acompanhei diversas manifestações a cada aumento, dadas em comum acordo entre Prefeitura e concessionárias. Por outro lado, também participei de encontros em diferentes segmentos, discutindo uma planilha aberta, até para conhecer a realidade das grandes empresas que temos aqui.Sempre defendi o diálogo e, principalmente a transparência. Nunca admiti que a população não participasse desta discussão que, nas gestões passadas, seguiam a quatro paredes. No "canetaço", como diz nosso povo. Não quero aqui desmerecer o trabalho das concessionárias, mas o fato de nunca abrirem tal planilha é um retrocesso a todos os joinvilenses, principalmente aos milhares de usuários do transporte coletivo. A partir disso, atendi os empresários. Ouvi as reivindicações, recebi uma planilha justificando a necessidade do aumento. Nesta conversa, também solicitei mais detalhamento nos serviços, a extinção do 'Pega Fácil', por exemplo, os corredores de ônibus, o bilhete eletrônico, a dispensa dos cobradores. Enfim, um debate saudável que deve ser feito de forma respeitosa, mas com muita honestidade.Bem, a abertura desta planilha de custos à população pode representar o marco de uma gestão que pensa para todos. Que quer debater sim com a comunidade. Seja com reuniões regionais, com audiências públicas, com a participação dos vereadores que são seus representantes na Câmara. A responsabilidade do aumento ou não do preço das tarifas deve ser dividida e não ficar nas mãos apenas do Prefeito. Conto com uma equipe técnica, na Seinfra, que vê com muito rigor a planilha apresentada, mas que estuda um novo documento a partir do que é previsto em lei. Coincidentemente esses dois estudos nunca fecharam nos anos anteriores. E acredito que é nessa diferença que poderemos encontrar a saída para este impasse.Em centenas de cidades espalhadas pelo país, a discussão das planilhas mostra que esse não é um problema só de Joinville. Mas sim da vontade política de cada gestor. Há municípios pedindo interferência do Ministério Público, outros ainda, contam com auditorias. Ora, a solução parece mais simples. Cabe ao Prefeito então abrir e rever os números com a população. E é este o meu compromisso com Joinville. O primeiro passo será dado hoje, com a disponibilizarão da planilha de custos das empresas no site da Prefeitura. É claro que simplesmente colocar a planilha ali, aparentemente não mudam nada as discussões. Isso porque são tabelas técnicas, difíceis de entender.Há os que dizem que a elaboração seja justamente para dificultar o entendimento por parte das pessoas, leigas na maioria. Cabe lembrar que a planilha de custos foi elaborada pela Prefeitura em 1998 se constitui vários itens como despesas que vão do comubustível, lubrificantes, uniformes, encargos sociais frota, seguro, IPK (índice de passageiros por quilômetro) e até assistência social. É preciso humanizar e traduzir esses números. E não só no transporte coletivo. A idéia da transparência também valerá, em breve, para as nomeações do governo, no orçamento do município, bem como as dívidas e empenhos da Prefeitura. Nunca antes disponibilizadas aos joinvilenses.Tenho certeza de que é um passo importante, esperado há tanto tempo, e que poderá representar de fato, a participação popular para um assunto que é de todos. Carlito Merss Prefeito de Joinville

Acesse a planilha do transporte coletivo urbano de Joinville


Acesse a planilha
clicando na imagem do ônibus,
na página de entrada do site da prefeitura:
http://www.joinville.sc.gov.br/

Saiu no jornal Notícias do Dia >> Aumento pode gerar crise

O prefeito Carlito Merss (PT) pode ter que enfrentar a primeira crise política do seu governo por conta do aumento das passagens do transporte coletivo. O deputado estadual Kennedy Nunes (PP) tem reiterado que retira o apoio político a Carlito Merss se ele reajustar a tarifa de ônibus. Kennedy defendeu durante a campanha eleitoral tarifa de R$ 1,80. e topou apoiar a candidatura do PT se ele se comprometesse a não aumentar a passagem de ônibus coletivo. O presidente do PP, coronel Lourival de Souza, disse ontem à noite que não tinha conhecimento de recentes declarações do deputado, mas adiantou que qualquer decisão partidária tem que passar pelo diretório municipal. A vereadora Zilnete Nunes, irmã do deputado, disse que acompanha a luta pela tarifa justa, não somente de transporte, mas de água. "Sei que o prefeito está sofrendo pressão dos empresários para reajustar a tarifa, mas sei também que ele deu a palavra de não reajustá-la". O cálculo dos empresários do transporte sinaliza para uma tarifa de R$ 2,30 (antecipada) e R$ 2,70 (embarcada). Hoje, a compra antecipada é de R$ 2,05 e a comprada dentro do ônibus é de R$ 2,50.

O ex-prefeito Marco Tebaldi deixou uma bomba-relógio armada para seu sucessor. Durante um ano Tebaldi segurou o valor das passagens, disse que não daria aumento e não deu. No fim do mandato, os empresários foram ao gabinete com as planilhas de custos na mão. Mas não conseguiram o decreto que reajusta as passagens. O novo prefeito poderá até não conceder o aumento neste ano. em caso extremo, as empresas podem buscar na Justiça o aumento que lhes é negado. O aumento das passagens representa mais do que perda de apoio político. Representa também desgaste diante da população e pode comprometer o começo da administração Carlito Merss. Vereadores ligados ao prefeito dizem que nunca foi falado em aumento de passagens, mas discussão de planilhas. Em artigo assinado no ND, Carlito anunciou que as panilhas estão abertas ao público. O deputado defende a análise rigorosa da planilha. Para Kennedy Nunes, pelo menos as gratuidades deveriam ser subvencionadas pelo poder público.

Audiência marcada

As reações à possibilidade do aumento de 12,2% nas passagens de ônibus começa a se intensificar. A Frente de Luta pelo Transporte Público, criada na semana passada para mobilizar atos contra o reajuste, pedirá hoje uma audiência com o prefeito carlito Merss (PT) para apresentar uma pauta de reivindicações. E o carnaval pode testemunhar manifestações contra ao aumento.
As empresas querem aumentar de R$ 2,05 para R$ 2,30 a passagem antecipada e de R$ 2,50 para R$ 2,70 aquela comprada dentro do ônibus. As reivindicações imediatas são: 1) não-aumento da tarifa, 2) não subsídio às empresas, 3) audiência pública para tratar das planilhas e 4) auditoria das planilhas pelo Departamento Intersindical de estatíticas e Estudos Socioeconômicos (Diesse).
O passe livre estudantil e a criação de uma empresa pública de transporte estão na pauta, porém secundariamente. "Mesmo que a gente consiga a primeira luta, que seria o não-aumento, a intenção é continuar", avisa o estudante Felipe Rodrigues da Silva, membro da Frente. panfletagens devem começar esta semana, em escolas e pontos centrais, para começar uma mobilização da população. Ainda não há datas para protestos. "Na minha opinião, não foi espanto", diz Felipe sobre a possibilidade de aumento num governo do PT. Mais informações em http://barraroaumento.blogspot.com/.

Planilha pulicada no site

A prefeitura publicou ontem, pela primeira vez, a planilha de custos elaborada pelas empresas Gidion e Transtusa. Estão no site http://www.joinville.sc.gov.br/ (selo à esquerda da tela de entrada). A Seinfra analisa os números e "elaborará um documento com dúvidas e questionamentos que já foram observados", conforme a prefeitura. "O fato de nunca abrirem tal planilha é um desrespeito a todos os joinvilenses", escreveu Carlito em artigo publicado ontem no Notícias do Dia. Chamou de "ledo engano" a possibilidade de seu encontro com empresários significar o aumento.

Saiu no Jornal A Notícia > XYZ SDF TARIFA QEPM TI

É isso o que os passageiros vão entender das planilhas da tarifa de ônibus publicadas na internet pela Prefeitura. Dividida em oito páginas, com números e siglas incompreensíveis para um leigo, a planilha de custos do transporte coletivo foi divulgada ontem na internet pela Prefeitura de Joinville.Os dados, encaminhados pelas empresas Gidion e Transtusa, ainda estão sendo analisados pela Secretaria de Infraestrutura. As informações serão usadas no cálculo de um possível aumento da passagem de ônibus, que não é reajustada desde agosto de 2007.

Os empresários falam em 12,2%. A administração municipal cogitou dar a inflação – 9,2%, segundo o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O prefeito Carlito Merss (PT) só voltará a discutir o aumento depois que o estudo das planilhas estiver concluído.Com a divulgação dos números, o que não ocorreu nas gestões anteriores, a atual administração fala em transparência – há o compromisso de divulgar outras informações, como valores de empenhos, dívidas, arrecadação com multas etc.

Como a planilha não é acompanhada de qualquer explicação, os usuários terão dificuldade para compreender, opinar ou questionar qualquer informação.Não há explicações sobre os números que interferem no valor da passagem. “É claro que simplesmente colocar a planilha ali não muda nada. É preciso humanizar e traduzir esses números”, escreveu o prefeito, em um artigo enviado à imprensa.